Presidente da Cadapr, deputado Sérgio Souza(PMDB-PR)

Um bilhão e 200 milhões. Este é o montante de recursos aprovados hoje (18) pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Capadr) da Câmara Federal destinados ao setor produtivo do campo.

“Decidimos de comum acordo priorizar a extensão rural voltada para o apoio à agricultura familiar, o fomento ao setor agropecuário nos municípios, a pesquisa e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)”, pontuou o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), presidente da Capadr.

O valor total aprovado será assim distribuído: R$ 266.084.598 para a assistência técnica e extensão rural da agricultura familiar; R$ 313.615.320 para fomento ao setor agropecuário (investimentos e transferências a municípios, etc); R$ 300.000.000 para a  pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para a agropecuária (Embrapa) e R$ 318.000.000 que serão aplicados na aquisição e distribuição de alimentos da agricultura familiar para a promoção da segurança alimentar e nutricional. Essas emendas foram encaminhadas hoje mesmo para o relator geral do Orçamento para 2018. 

Terras indígenas 

Relatadas pelo deputado Evandro Roman (PSD-PR), as emendas foram aprovadas por unanimidade antes do início dos debates sobre a produção agrícola em áreas indígenas. Nesta audiência, compareceram cerca de cem lideranças indígenas de várias etnias, todas a favor da exploração de suas áreas para atividades produtivas. As lideranças que se manifestaram foram unânimes em defender “o direito dos índios de explorarem suas terras de forma econômica e produtiva”.

Para o deputado Sergio Souza, esta audiência pública, articulada pelos deputados Nilson Leitão (PSDB-MT), presidente da Frente parlamentar da Agropecuária (FPA), e Valdir Colatto (PMDB-SC), foi promovida pela Comissão de Agricultura para dar voz às comunidades indígenas para que elas falem por si, em suas legítimas reivindicações perante o Congresso Nacional, sem intermediários. “Nesse sentido, nosso objetivo foi alcançado”, ressaltou. 

Artur Hugen, com AI, Tito Matos, gabinete/Foto: Divulgação