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Incubadora Tecnológica do Tecpar apoia empresas inovadoras do setor de saúde

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vista aerea do complexo de Tecnologia do Paraná

Integrante do Parque Tecnológico da Saúde do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), a Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) se especializa cada vez mais em atrair empresas para desenvolver novas tecnologias na área da saúde. Das nove empresas incubadas no momento, cinco companhias são do setor da saúde – coincidentemente as últimas que ingressaram no processo de incubação. 

No momento, nove empresas passam pelo programa da Intec, com o desenvolvimento de tecnologias em diversas áreas: Beetech/Beenoculus, Werker, Vuk Personal Parts, Compracam, Provena, RR Import, Forrest Brasil Tecnologia, OrangeLife e Neurocel. 

Cinco delas entraram na incubadora para atuar com apoio do Parque Tecnológico da Saúde. A Neurocel, por exemplo, desenvolve pesquisa na área da neurocirurgia para produzir uma membrana biológica com a finalidade de substituir a dura-máter – também chamada de meninge – em caso de lesões por tumores ou por traumatismos. O novo produto é fruto de uma pesquisa de 25 anos. 

A OrangeLife realiza Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de novos produtos no Tecpar. Um dos primeiros em desenvolvimento no instituto é um equipamento que diagnostica em tempo real doenças infecciosas, negligenciadas e sexualmente transmissíveis. 

Também na área de saúde humana, a RR Import ingressou no processo de incubação para desenvolver um monitor portátil, inédito no País, que vai ser usado quando um paciente for anestesiado. Com o equipamento, o médico tem mais segurança sobre o bloqueio de reflexos do paciente durante uma cirurgia. 

A Provena, por sua vez, desenvolve no Tecpar uma prótese cardíaca menos agressiva do que as disponíveis no mercado para resolver problemas congênitos de má formação do coração. A vantagem é que o implante desta prótese é feito por endocirurgia, procedimento minimamente invasivo.= 

SAÚDE PÚBLICA

Além de produtos para a saúde humana, a Forrest Brasil Tecnologia assinou o contrato de incubação no Tecpar para desenvolver uma tecnologia inédita voltada à saúde pública. O projeto de Desenvolvimento e Inovação (D&I) vai produzir e liberar na natureza machos estéreis do mosquito transmissor do Aedes aegypti para o controle natural dos insetos. Com o projeto, a tendência é que haja a queda da incidência do mosquito em até 90%, com redução significativa de registros de casos de doença como a dengue, a zika e a chikungunya. 

Para o diretor-presidente do Tecpar, Júlio Felix, a incubadora é a porta de entrada do instituto para empresas tecnológicas inovadoras que querem ingressar no parque tecnológico. “A Intec aproxima essas empresas inovadoras para que, após o desenvolvimento de seus produtos e amadurecimento, possam então ganhar o mercado instaladas dentro do parque tecnológico. A chegada dessas empresas da área da saúde na incubadora mostra que empreendedores e empresários confiam no Tecpar como apoiador de suas ideias”, salienta Felix. 

INTEC 

Empreendedores que queiram participar do programa de incubação do Tecpar podem se inscrever ao longo do ano para concorrer a uma vaga em uma das duas unidades da Intec, em Curitiba e em Jacarezinho. 

São ofertadas vagas para a modalidade residente – quando a empresa fica nas dependências da Intec – e para a incubação não residente, quando o empresário não se instala na incubadora, mas conta com o apoio dos especialistas do instituto. 

Podem participar do processo de incubação pessoas físicas, como universitários, pesquisadores e empreendedores que tenham um negócio inovador, ou pessoas jurídicas. Ao longo de 27 anos, a Intec já deu suporte tecnológico a mais de 100 negócios.


Artur Hugen, com informações e imagem do GPR