O Rio Grande do Sul subiu duas posições no ranking em 2017, passando do nono para o sétimo lugar

Líderes empresariais reforçaram, nesta segunda-feira (6), o apoio ao plano de modernização que o governo do Estado vem propondo para o Rio Grande do Sul sair da grave crise financeira. "Precisamos que o governo seja duro e ágil porque não há mais espaço para um Estado inchado. Queremos governantes valentes.

Por isso, apoiamos o pacote de medidas que o Executivo enviou à Assembleia Legislativa", afirmou o presidente do LIDE RS, Eduardo Fernandez, na presença do governador José Ivo Sartori.

Mais de cem líderes empresariais e políticos se reuniram durante o Seminário de Competitividade, em Porto Alegre, para debater o cenário econômico atual e, a partir daí, apontar os caminhos que podem gerar desenvolvimento ao estado e ao país. Fundado no Brasil em 2003, o LIDE reúne um grupo de empresários de vários países e trabalha para aproximar lideranças locais, regionais, nacionais e internacionais. 

Na sequência, representantes do Centro de Liderança Pública apresentaram o Ranking de Competitividade 2017, levantamento feito pelo próprio centro em parceria com a Bovespa, Tendências Consultoria e The Economist Intelligence Unit. O trabalho é desenvolvido desde 2014 e leva em consideração 66 indicadores, como segurança pública, saúde, educação, solidez fiscal e sustentabilidade social.

Segundo a diretora-executiva do CLP, Luana Tavares, a pesquisa reúne os dados de forma organizada para a sociedade e os governantes. "O ranking é um grande diagnóstico para mapear e orientar as políticas públicas. A finalidade é melhorar a vida dos cidadãos", disse.

O Rio Grande do Sul subiu duas posições no ranking em 2017, passando do nono para o sétimo lugar. Para Sartori, esta evolução mostra que o Estado está no rumo certo, apesar das dificuldades financeiras e políticas. "É uma grande conquista, porque é exatamente isso que estamos  buscando. Uma máquina pública mais ágil, mais atenta às reais necessidades da população. O poder público não pode ser mais essa máquina pesada e lenta. A melhora no ranking evidencia que estamos no caminho certo para reduzir a crise e retormar o crescimento", afirmou. 

"Encontramos um Rio Grande que, há 40 anos, gastava mais do que arrecadava. Uma folha de pagamento que ainda consome 75% de tudo que arrecadamos.  Mesmo assim, conseguimos reduzir a projeção do déficit de R$ 25 bilhões para R$ 8 bilhões até o fim de 2018. Isso só foi possível graças a decisões duras, mas absolutamente necessárias e transparentes", acrescentou o governador.

Sartori também citou que, mesmo num momento de travessia e mudanças profundas, o Estado ficou em primeiro lugar no quesito eficiência da máquina pública, do mesmo ranking de competitividade, e ainda recebeu o Prêmio Excelência em Competitividade por causa da Sala do Investidor. Desde 2015, a iniciativa já concluiu 50 projetos de empreendedore do RS, totalizando quase R$ 4 bilhões de investimentos. 

Também estiveram presentes a primeira-dama e secretária do Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos, Maria Helena Sartori, o chefe da Casa Civil, Fábio Branco, e o secretário de Comunicação, Cleber Benvegnú.

Artur Hugen, com Secom/GRS/Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini