O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) reagiu com indignação à informação publicada pelo site Congresso em Foco, de que a Câmara dos Deputados fez a retirada de R$ 26 milhões para cobrir o Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC).
O parlamentar, que optou em contribuir pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS), abrindo mão dos benefícios previstos no plano especial de deputados e senadores, cobrou a devolução dos recursos.
“A Câmara foi notificada pela Receita Federal há mais de um ano e até agora não se pronunciou. Com a correção de juros e multas, esse valor já séria de R$ 28 milhões”, destacou.
O Plano de Seguridade Social dos Congressistas está em vigor desde 1999. E possui regras brandas e flexíveis. Pelo plano, um deputado pode se aposentar a partir de apenas um ano de exercício do cargo, desde que faça averbações de outros mandatos ou contribuições ao INSS.
“Esse modelo é um total desrespeito com todos os brasileiros. Ainda mais no momento em que se discutem mudanças no sistema previdenciário, com regras que vão tornar ainda mais difícil a aposentadoria dos trabalhadores”, criticou. Segundo Jerônimo, não há o mínimo clima para votar neste momento qualquer proposta de Reforma da Previdência.
Artur Hugen, com AI, Apolos Paz/gabinete/Foto: Divulgação
19 de Novembro, 2024 às 23:56