A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (29) a posse de arma de fogo na zona rural. A proposta, apresentada pelo senador Wilder Morais (Progressistas-RS), que modifica o estatuto do desarmamento (Lei 10.826/2003), teve 11 votos favoráveis, cinco contrários e uma abstenção.
A proposta, apresentada pelo senador Wilder Morais (Progressistas-RS), que modifica o estatuto do desarmamento (Lei 10.826/2003), teve 11 votos favoráveis, cinco contrários e uma abstenção.
A senadora gaúcha Ana Amélia (Progressistas-RS) votou pela aprovação do projeto A parlamentar lembrou que a violência na área rural tem aumentando extraordinariamente, e o pequeno agricultor, que não pode fazer uso de arma, fica impedido de proteger seus familiares.
- O produtor, que mora longe da zona urbana, fica refém de criminosos armados, e deve ter o direito de se defender - cobrou.
Se não for apresentado recurso para votação pelo Plenário do Senado, o PLS 224/2017 será enviado diretamente à Câmara dos Deputados.
Exigências
A proposição impõe algumas condições para os residentes na zona rural conquistarem o direito. Além de serem maiores de 21 anos, os interessados precisarão apresentar documento de identificação pessoal, comprovante de moradia e atestado de bons antecedentes.
Essas três exigências já são feitas para quem mora na zona rural e atua como caçador para prover a subsistência de sua família. Mas, nesse caso, o Estatuto do Desarmamento estipula a idade mínima de 25 anos para o caçador de subsistência ter o porte de arma concedido pela Polícia Federal.
Artur Hugen, com AI/gabinete/Foto: Gabriel Munhoz/Divulgação
19 de Novembro, 2024 às 23:56