O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, esteve reunido, neste domingo (14), no Kwuait, com a diretoria da Autoridade Pública da Agricultura e Recursos de Pesca do país para tratar de exportações brasileiras. De acordo com o ministro a reunião foi muito produtiva para o interesse do país.
“Estivemos com autoridades do Ministério da Sanidade Animal e Vegetal, quando expliquei o caso da Operação Carne Fraca e me garantiram reabrir o mercado para carnes bovinas e de frangos”, disse o ministro, que tratou também de bois vivos, ovos férteis, pintinhos de um dia, milho e soja.
Ainda para esclarecer sobre a operação da PF, ocorrida em março em frigoríficos, Maggi explicou que o Brasil segue todos os protocolos internacionais de sanidade. “Alguns funcionários cometeram atos relacionados a inconformidades e, por problema de comunicação, a PF acabou colocando em cheque a sanidade da carne. Mas temos 11 mil funcionários comprometidos com a qualidade dos nossos produtos e exportamos para mais de 159 países seguindo padrões de conformidade internacional”, explicou.
O ministro ouviu das autoridades locais que “o governo do Kuwait sabe da qualidade dos produtos brasileiros” e que aguardam apenas a emissão de certificado brasileiro para retomar os negócios. De acordo com representantes daquele país, não haverá aumento de burocracia. Os certificados aguardados são os emitidos pelos próprios fiscais na planta frigorífica, a serem reconhecidos pela embaixada e pela câmara Árabe, para garantia total e evitar crítica de consumidores.
Acompanhado do secretário de Relações Internacionais do Mapa, Odilson Silva, e do presidente da Embrapa, Maurício Lopes, o ministro Blairo Maggi, fez questão de falar da importância dos avanços na agricultura proporcionados pela empresa de pesquisa, vinculada ao ministério, responsáveis, afirmou, por transformar o Brasil de importador de alimentos em um dos maiores players do agronegócio no mundo.
Falou também sobre a preservação do meio ambiente sob responsabilidade dos próprios produtores rurais, que respeitam no Brasil uma das leis mais rigorosas do mundo nessa área, mantendo 61% do território nacional intocável.
Do lado do Kuwait, estiveram presentes, Zahra Al-wazzan, vice-diretora geral de Saúde Animal do país, entre outras autoridades e Michel Alaby, secretário-executivo da Câmara de Comércio Árabe-Brasil.
Artur Hugen, com informações e imagem do MAPA
19 de Novembro, 2024 às 23:56