A enorme procura por informações no estande brasileiro na feira “The New York Times Travel Show”, no final de semana, em Nova Iorque, comprova que a notícia de que o Brasil está emitindo vistos eletrônicos para cidadãos norte-americanos poderá até superar as expectativas mais otimistas, em relação ao aumento do fluxo turístico dos Estados Unidos para o País.
O presidente e CEO da USTOA (United States Tour Operators Association), Terry Dale, uma das mais importantes associações de agências e operadoras de viagens dos EUA, comentou com o presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Vinicius Lummertz, que, com essa abertura do visto eletrônico, dando mais rapidez e com a queda do preço – que passa a ser feito pela internet a um custo de US$ 40 – o volume de turistas norte-americanos passará dos atuais 570 mil para cerca de 1,2 milhão, em curto prazo.
Na reunião com Gregg Custer, diretor-geral da Travel Alliance Media para a América Latina,outra associação que reúne milhares de agências espalhadas pelos EUA, Lummertz e o executivo norte-americano concordaram com a projeção de Terry Dale. “Conversamos sobre parcerias em função da nova realidade que vai surgir com a entrada em vigor do visto eletrônico para turistas deste país entrarem no Brasil. Chegamos aqui, na feira, uma das mais importantes dos Estados Unidos, e tivemos uma notícia muito interessante: o Consulado nos informou que, no primeiro dia de implantação do novo sistema, já foram concedidos 14 vistos eletrônicos para cidadãos norte-americanos”, destacou o presidente da Embratur.
Ao lado do ministro do Turismo, Marx Beltrão; dos deputados federais Paulo Azi, que é presidente da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, Weverton Rocha e Arthur Lira; Marcelo Alves, presidente da Riotur; Sonia Chami, presidente do Rio CVB, e Michael Nagy, diretor Comercial; e representantes das secretarias de Turismo do Amazonas, Ceará e Foz do Iguaçu, Lummertz comemorou o resultado da divulgação do novo sistema.
“Agora é a hora de pensar cada vez mais em investimentos porque somos o país com a maior diferença entre o que fazemos e o que podemos fazer pelo turismo. Com a aprovação dos céus abertos e a abertura do capital das aéreas para estrangeiros as coisas vão melhorar ainda mais. Uma só medida ajuda, mas não resolve. A aprovação pelo Congresso Nacional da transformação da Embratur em agência, com certeza, teremos mais norte-americanos e mais conexões aéreas”, completa o presidente da Embratur.
Artur Hugen, com Ascom/Embratur: Foto: Embratur/Divulgação
19 de Novembro, 2024 às 23:56