Glauco José Cortê diz que se tem que ficar alerta

(Brasília-DF, 16/09/2015) A mensagem para os industriais catarinenses do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte, após a audiência do Fórum Parlamentar Catarinense, da qual participou, nesta quarta-feira, 19, no ministério dos Transportes, é de permanecer em alerta.

“Temos que continuar mobilizados, a sociedade, os industriais, o governo de Santa Catarina para estarmos aptos a obter os recursos, assim que a situação de uma certa forma melhorar. Não podemos desmobilizar o nosso empenho porque precisamos estar atentos. Santa Catarina não pode ser prejudicada”, ressaltou.

Boa vontade

Na opinião de Glauco José Côrte, as notícias repassadas pelo ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, não foram muito positivas. “O próprio ministro reconhece que o ministério não tem previsão de recebimento de recursos para o período de setembro a dezembro. Há muito boa vontade, mas boa vontade não toca obras, não faz a obra avançar”, disse.

Glauco José Côrte enfatizou que não há nenhuma previsão de conclusão das obras que estão em andamento. O que há é uma promessa do ministro de, nos próximos dias, apresentar informações mais detalhadas de cada uma das obras importantes para Santa Catarina.

Lentidão preocupante

O executivo apontou um ponto extremamente crítico na planilha de obras que é a BR-470, que passa por uma região muito industrializada. “Temos, talvez, um quarto do PIB nessa região. E os trechos que estão sendo realizados estão com muita lentidão. E o quarto lote, por exemplo, ainda não foi iniciado”, salientou o presidente da Fiesc.

De acordo com Glauco José Côrte, o ministério reconhece também que o atraso médio para pagar os empreiteiros é de quatro meses. “Então, realmente os empreiteiros estão sem condições de dar mais efetividade às obras que se encontram em curso”, complementou.

(Por Maurício Nogueira, com edição de Genésio Araújo Jr.)