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Recomendações da CPI dos Fundos de Pensão foram acolhidas pelos órgãos policiais, diz deputado Sérgio Souza

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Sergio Souza, que foi o relator dessa CPI, disse que foram oito meses de muito trabalho, com mais de 300 indiciamentos, “e perceber que o nosso esforço não foi em vão nos anima em combater sem trégua essa corrução que, no Postalis, que apresentou um

A Operação Pausare da Polícia Federal, iniciada na semana passada em vários estados e no DF para apurar irregularidades no Fundo de Pensão dos Correios (Postalis), foi considerada pelo deputado Sérgio Souza (PMDB-PR) como desdobramento das ações sugeridas em seu relatório produzido na CPI dos Fundos de Pensão, no sentido de responsabilizar os culpados.

 “É gratificante saber que nossas recomendações estão sendo acolhidas pelos órgãos policiais e de controle, que seguem investigando desvios dos recursos previdenciários de funcionários de estatais e servidores públicos e que causaram prejuízos incalculáveis, provocando muita aflição aos seus participantes, que veem ameaçadas suas sonhadas aposentadorias ”, assinalou.

Sergio Souza, que foi o relator dessa CPI, disse que foram oito meses de muito trabalho, com mais de 300 indiciamentos, “e perceber que o nosso esforço não foi em vão nos anima em combater sem trégua essa corrução que, no Postalis, que apresentou um déficit de R$ 6,6 bi em 2015”.

O deputado acredita que o maior legado deixado pela CPI dos Fundos de Pensão é o projeto que muda a composição dos gestores dos fundos, dificultando a influência de cargos políticos, incluindo na governança uma auditoria interna e um comitê de investimentos, além da exigência de uma série de pré-requisitos para o exercício do cargo de conselheiro, como não ter exercido atividades político-partidárias nos 24 meses anteriores à sua nomeação.

Esta CPI foi criada em agosto de 2015 no Congresso Nacional para investigar indícios de fraudes e má gestão em quatro fundos de previdência complementar, no caso o Postalis, Funcef (Caixa Econômica Federal), Petros (Petrobrás) e Previ (Banco do Brasil), entre 2003 e 2015.

Artur Hugen, com AI/gabinete/Foto: Divulgação