O senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu, nesta quinta-feira (18), eleições gerais para resolver a crise política após as delações do grupo JBS envolvendo o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSBD-MG). Paim disse que o ideal seria o presidente renunciar, mas, caso isso não ocorra, que o Tribunal Superior Eleitoral possa julgar a cassação da chapa Dilma-Temer.
Paim disse ainda que a saída é política e que os senadores e deputados devem se debruçar sobre a situação até encontrarem um caminho. Em relação a nomes para a Presidência da República, o senador disse que o que importa é o projeto de cada candidato.
Ao final de seu discurso, Paulo Paim comentou afirmação do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), relator da reforma trabalhista, de que esta não seria mais prioridade no momento. Paim disse que esse é o caminho e que o novo presidente eleito terá condições de apontar o que precisa ser mudado.
— Pela unidade que percebo aqui, que não tem situação nem oposição agora, tem senador convicto de que nós vamos achar a saída. E a saída será naturalmente pelo processo que permita ao povo escolher o melhor programa, seja desse ou daquele partido — concluiu.
Artur Hugen, com informações e imagem da Agência Senado