O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi visitou na última semana, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), quando acompanhou localmente a produção e difusão de informações sobre o clima que são utilizadas pelo setor agrícola e agropecuário. Francisco de Assis Diniz, diretor do Inmet, órgão vinculado ao Mapa, que “a visita foi importante para mostrar a qualidade dos serviços prestados, detalhar demandas e necessidades do órgão para obter ainda maiores avanços”.
O ministro disse reconhecer “a importância do instituto para agricultura brasileira”, além de ter se certificado sobre as demandas e necessidades expostas. “Estou ciente de que as informações saídas daqui servem para auxiliar o trabalho no campo e que algumas melhorias devem ser feitas, como investir recursos para adequar o Instituto ao patamar que já esteve e que perdeu por falta de investimentos nos últimos anos”, disse o ministro. “Enquanto agricultor, tenho sempre olhado as previsões climáticas, principalmente, as de chuva para início de plantio, para programar a colheita”.
Novo satélite
Desde o início de janeiro, o Inmet monitora em tempo real o processamento de imagens do novo satélite meteorológico Goes-16 da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) dos Estados Unidos. O Inmet é a única instituição que tem garantido o monitoramento dos sistemas meteorológicos por imagens de satélite geoestacionário - gira à mesma velocidade da rotação -, sobre a América do Sul. O Goes-16 substituiuo Goes- 13, permitindo melhor resolução dos dados coletados.
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Artur Hugen, com Cooordenação de Comunicação Social do Mapa/Foto: Divulgação
Alta do PIB no ano foi de 1% graças ao desempenho do setor. Crescimento médio dos últimos 22 anos é de 3,8% e taxa alcançada é a maior desde 1996, quando o IBGE revisou as Contas Nacionais
A agropecuária foi o setor com melhor desempenho na economia em 2017, se destacando com alta de 13%, enquanto a indústria ficou estagnada e serviços tiveram recuperação moderada (0,3%). O Produto Interno Bruto (PIB) do ano, no valor de R$ 6,56 trilhões, em alta de 1% em relação a 2016, foi divulgado nesta quinta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) comemorou o resultado. “O crescimento que o Brasil teve, praticamente, veio do agronegócio, da agricultura, da pecuária, dos negócios ligados ao nosso setor. Eu quero cumprimentar a cada um dos produtores brasileiros, a cada um daqueles que transformam o agronegócio em produtos que vão para as prateleiras. Essa é a grande vocação que o Brasil tem. Nós temos muita alegria em comemorar isso e preparando para que, em 2018, também o agronegócio tenha participação muito forte no PIB brasileiro”.
Maggi lembrou a super produção de grãos do último ano e disse que novamente está sendo colhida uma grande safra e “já preparando 2019, porque a agricultura não para nunca, colhe, planta e é o Brasil indo para frente”.
De acordo com dados da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Mapa, os maiores destaques de produção no ano passado foram soja, milho, laranja, cana-de-açúcar, algodão, mandioca e café. Além dos efeitos favoráveis que a agropecuária trouxe para o PIB, sua contribuição na oferta de alimentos permitiu baixar a inflação durante o ano e também a gerar um saldo recorde na balança comercial do país.
O valor do PIB agropecuário, que representa o que foi produzido nas atividades primárias ligadas ao setor alcançou R$ 299,47 bilhões, representando 4,56% do PIB. A média de crescimento da agropecuária nos últimos 22 anos é de 3,8%. Segunda a SPA/Mapa o crescimento da agropecuária, de 13%, é a maior taxa obtida desde 1996, quando foram revisadas pelo IBGE as Contas Nacionais.
Artur Hugen, com Coordenação-geral de Comunicação Social do Mapa/Imagem: Mapa
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19 de Novembro, 2024 às 23:56