O Fórum Alternativo Mundial da Água, de 17 a 22 de março, terá como foco discussões sobre povos e comunidades ribeirinhas. O evento é organizado por movimentos sociais e ocorre paralelamente ao 8º Fórum Mundial da Água. A ideia é incluir a população em debates sobre o uso do recurso hídrico.
O evento terá cerca de 200 atividades, como mesas redondas, seminários e painéis, e serão divididas entre a Universidade de Brasília e o Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade.
Estão confirmadas 33 entidades brasileiras, como população indígena, quilombola, grupos de pequenos agricultores e pescadores. As discussões resultarão em um documento final de manifesto.
A expectativa é que 10 mil pessoas participem do evento, que será aberto e gratuito.
Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos.
Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA.
O fórum ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997).
Artur Hugen, com Jade Abreu/Agência Brasília/Fotos: Divulgação
Fórum Alternativo Mundial da Água
De 17 a 22 de março
Das 8 às 20 horas
Na Universidade de Brasília e no Pavilhões de Exposições do Parque da Cidade
8º Fórum Mundial da Água
De 18 a 23 de março
No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha
19 de Novembro, 2024 às 23:56