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PMDB de Santa Catarina é contrário ao acordo entre o partido e o governo Dilma Rousseff

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PMDB de SC não quer conversa com o Governo Federal( foto: divulgação)

(Brasília-DF, 06/10/2015) A executiva do PMDB de Santa Catarina anunciou nesta terça feira, 6, ser contra o acordo da cúpula nacional do partido e o governo federal  para garantir apoio da legenda nas votações no Congresso Nacional. Uma nota divulgada  À imprensa fala em “repúdio as atitudes da cúpula em nível nacional. O vice-governador do estado Eduardo Pinho Moreira, o presidente em exercício, deputado estadual Valdir Cobalchini e futuro presidente estadual do PMDB, deputado federal Mauro Mariani defenderam o “desembarque integral de seus representantes” dos cargos na esfera federal.

O PMDB catarinense tem dois representantes em autarquias federais: Vinicius Lummertz na presidência do Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur) e Djalma Berger na presidência da Eletrosul. Na semana passada, um arranjo entre o PMDB ( representando pelo líder no partido na Câmara dos Deputados Leonardo Picianni) e a presidente Dilma Rousseff deu mais espaço à legenda na esplanada dos ministérios, passando de seis para sete o número de pastas comandadas por peemedebistas. Dentro do pacote está o Ministério da Saúde, com orçamento de R$ 121 Bilhões, que foi para as mãos do deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI). A contrapartida do acordo seria o apoio de deputados e senadores às pautas de interesse do governo.

Ainda na quinta-feira da semana passada,1, um grupo de 22 deputados do PMDB assinou um manifesto contra a “troca de favores”, entre eles os seis deputados do partido em Santa Catarina. A atitude foi corroborada nesta terça feira por toda a executiva estadual. “ O momento que o Brasil vive merece reflexão e atenção de todos os partidos e nós do PMDB catarinense vamos fazer a nossa parte, buscando a conexão com a sociedade. O cenário atual merece atenção urgente”, disse Mauro Mariani.

Os representantes do partido em Santa Catarina defenderam também a saída da legenda da base de apoio ao governo. Mas uma decisão nesse sentido depende do aval da direção nacional. Por isso, a executiva estadual vai fazer um pedido oficial para que a convenção nacional, marcada para 15 de novembro, seja antecipada.

Unidos

De acordo com Eduardo Moreira, atual presidente licenciado do PMDB catarinense, a moção de desembarque integral dos cargos da sigla no governo federal será levada para votação na convenção estadual, marcada para o próximo dia 18 de outubro.

“Estamos unidos em prol da sociedade. O PMDB catarinense mais uma vez mostra que tem posição e coerência com seus ideais. Demos uma demonstração clara disso quando nosso companheiro Luiz Henrique da Silveira colocou seu nome para disputar a presidência do Senado, em fevereiro deste ano, e não será diferente agora”, afirmou.

O presidente em exercício, deputado Valdir Cobalchini lembrou que o PMDB de Santa Catarina tem contribuição significativa com o desenvolvimento do Estado, que hoje se destaca no cenário  nacional com indicadores positivos, diante de um cenário de crise política e econômica. O partido, segundo ele, tem a maior representação proporcional do Brasil, com 105 prefeitos, 871 vereadores, 6 deputados federais, 10 estaduais, o vice-governador e o senador Dário Berger, além de 50 anos de história. “Não tenho dúvidas de que o PMDB catarinense vai continuar trilhando o caminho que vai ao encontro dos anseios sociais”, garantiu.

 

( da redação com informações de assessoria e edição de Genésio Araújo Jr)