Senador Dário Berger(E), Senadora Ana Amélia e o deputado Alceu Moreira, comemoram a aprovação pelo plenário do Senado da Federalização da Rota Caminhos da Neve

O projeto de Lei da Câmara dos Deputados númeroº 58, de 2016, foi aprovado, por unanimidade, do plenário do Senado Federal, nesta terça-feira(27). O projeto de Lei teve o parecer favorável, sob nº 820, da Comissão de Infraestrutura, tendo como relator o senador Dário Berger(PMDB-SC).

Vale ressaltar o forte empenho do senador Dário Berguer (MDB/SC) e da Senadora Ana Amélia Lemos (PP/RS), juntamente com o Deputado Federal Alceu Moreira (MDB/RS) proponente do PLC 58/2016 que articularam com êxito para que o projeto fosse aprovado por unanimidade pelo plenário do Senado Federal.? ? Texto segue agora para sansão presidencial.

A Rota Caminhos da Neve, agora, Federalizada pelo Senado, integra Bom Retiro (BR282), São Joaquim à  Bom Jesus(BR 285).

Encurta aproximadamente em 120 km a distância entre São Joaquim e Gramado, criando um caminho mais próximo entre Gramado e Florianópolis, unindo as Serras Gaúcha e Serra Catarinense e mobilizando investimentos em vários  municípios pela qual segue a Rota Caminhos da Neve.

A federalização da Rota, realmente liga as duas BRs., mas existe apenas um pequeno trecho em que o governo Federal vai investir recursos das obras de viação do pais. Falta asfaltar apenas 40 quilometros da BR 285 à divisa dos dois estados e a construção da ponte. Já existe alguns quilometros asfaltasdos até São Joaquim, com recursos do governo de Santa Catarina e dalí pra frente é tudo pavimentado até a BR, 282 em Bom Retiro.

Rota Caminhos da Neve

O trecho em questão para a Federalização pelo Senado e pelo Governo Federal, é do entroncamento da BR 285 com a Rota Caminhos da Neve, sendo 40 km., até a famigerada Ponte do Rio Pelotas, a construção da ponte  e daí se segue passando por São Joaquim, Urubicí e Bom Retiro, na BR 282 em Santa Catarina. De São Joaquim ao Rio Pelotas, já existe alguns quilômetros de asfalto por iniciativa do governo catarinense.

Federalização

A Federalização cria uma nova perpectivas de geração de  negcócios, além de um novo corredor turístico entre Bom Retiro, Urubicí, São Joaquim (SC) à Bom Jesus, São José dos Ausentes, Jaquirana, Cambará do Sul, São Francisco de Paula, Canela e Gramado, Região das Hortensias. Dalí, facilmente, se chega a região de Caxias do Sul e dos Vinhedos, em Bento Gonçalves.

Geoparques

Por mobilização dos Secretários de Turismo de SC, Leonel Pavan e do RS, Vitor Hugo, houve, recentemente, uma  reunião com o representante da Unesco no Brasil para incluir “os Canyons Verdes da América do Sul” no roteiro de Geoparque da Unesco. Na prática, isso é uma grande alavanca para trazer maior movimento de turistas estrangeiros à região montanhosa do Sul do Brasil.  Turistas brasileiros e estrangeiros irão descobrir os Canyons Verdes da América do Sul, pois a região ainda é inóspita e tem forte encanto turístico.

Empreendimentos

Com a Rota Caminhos da Neve inúmeros novos empreendimentos surgirão nos municípios das Serras Gaúcha-Catarinense. Analisando-se apenas o fluxo de Argentinos que se utilizam da BR 285 de São Borja (RS), seguindo por Vacaria na BR285 até o litoral brasileiro, em Sombrio. Estarão mais proximos para visitação e prospectar as belezas das serras do Avencal, e do Panelão, em Urubicí e Bom Retiro; Urubicí-Grão Pará se descobre a serra do Corvo Branco, ou por Bom Jardim, onde o cenário da Serra do Rio do Rastro, já é ponto de referência internacional para a prática de esportes radicais. A serra liga Bom Jardim da Serra-Orleans, e dalí surge inúmeras opções de acesso ao litoral sul do Brasil.

Fluxo de produtos

A produção de maças e uvas na Serra Catarinense e a produção de maçãs do Rio Grande do Sul se utilizam das câmaras frias de São Joaquim e Vacaria para estocagem da maça. A produção da Madeira de Bom Jesus, Jaquirana, São José dos Ausentes e Cambará, terá uma economia significativa na logística considerando a industrialização em Correia Pinto ou Curitibanos. O processamento do Arroz do Vale do Araranguá chegará a Serra Catarinense e ao Oeste Catarinense por um caminho mais curto.

A luta continua para conclusão da BR 285

A luta continua para a conclusão de um pequeno trecho de 8.3 quilômetros que ainda separa RS, SC, Argentina e Chile, através da BR 285. A rodovia não é um problema só dos municípios que se integram ao longo da rodovia, iniciada há mais de 40 anos. É um problema do sul do país. No trecho catarinense, mais conhecido como Serra da Rocinha, as obras já estão bastante adiantadas.

O presidente do Corede-Conselho de Desenvolvimento Regional dos Campos de Cima da Serra Alessandro Dalla Santa, afirma que “só a união de todos poderia influenciar parlamentares que podem injetar emendas parlamentares, ao longo de 2018, para liberação dos recursos necessários. Falta, apenas R$ 76 milhões para a conclusão da BR 285. São apenas 8.3 quilômetros e a construção de uma ponte sobre o Vale do Rio das Antas”.

Já o trecho entre a BR 285 e a BR 282 só a Federalização, aprovada, nesta semana, e sua efetiva construção é que se poderá  impulsionar o desenvolvimento da economia e da vitirne de belezas únicas, em todo o mundo, 'os canyons verdes da América do Sul' e o sul do Brasil, somando-se a presença de vossa majestade: o Turista.

Artur Hugen/Fotos Artt Brand