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'Temos que continuar construindo o futuro do Rio Grande’, reforça Sartori no Fórum da Liberdade em Porto Alegre

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Governador José Ivo Sartori discursa na abertura do Fórum da Liberdade 2018

"A sociedade brasileira pede por mudanças. Ela se cansou dessa velha maneira de fazer política, desse jeito antigo de administrar o Estado. A nova política não se faz com discurso, se faz com atitude.

Não há nada mais velho e ultrapassado do que proferir frases bonitas dissociadas da realidade”, disse o governador José Ivo Sartori, ao analisar o cenário atual durante discurso na abertura do Fórum da Liberdade 2018, nesta segunda-feira (9), no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

Conversando sobre o tema da edição do evento, ‘A voz da mudança’, que é realizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), Sartori reforçou a vontade de “continuar construindo o futuro do Rio Grande com responsabilidade, diálogo, pés no chão e falando a verdade”.

Segundo o governador, o Rio Grande do Sul foi o primeiro ente federado a perceber a crise que acomete a economia, a política e as instituições brasileiras, tomando as primeiras medidas para a recuperação financeira e social do estado.

“Desde o início do nosso governo, lá em janeiro de 2015, iniciamos o processo de transformação do setor público, plantando as primeiras sementes da mudança, que já começaram a dar frutos. Quebramos paradigmas, mexemos na estrutura do Estado e implantamos um novo modelo de gestão”, afirmou.

Sartori citou também como desafio da continuidade dessa caminhada, a necessidade de obter maior sensibilidade social para “ouvir a alma silenciosa da sociedade” em detrimento do que citou como “ímpetos da elite”, que, conforme ele, erraram nos últimos anos.

“Que nossos ouvidos não ouçam apenas quem grita mais alto ou quem tem um microfone mais potente. Quem sabe, vamos ouvir mais o colono, o operário, o empreendedor, o jovem, o pai e a mãe de família. Se tivermos esta abertura e este desprendimento, com certeza a realidade será outra”, ponderou.

Após a abertura do fórum, ocorreu um painel com os presidenciáveis das eleições de 2018. O evento segue até esta terça-feira (10).

Sobre o Fórum da Liberdade

O evento, que está em sua 31ª edição, é promovido desde 1988, pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE). Em 2013, foi reconhecido pela revista norte-americana Forbes como o maior espaço de debate político, econômico e social da América Latina. Anualmente, o fórum reúne um público médio de cinco mil pessoas e mais de 200 mil acessos na plataforma online, dos quais mais de 150 mil são por meio das mídias sociais.

É organizado com eventos paralelos e a participação de uma ampla gama de palestrantes, de renome nacional e internacional, para contribuir nesse processo, compartilhando experiências e conhecimentos. A abertura teve como cerimonialista a jornalista Daniela Ungaretti. A programação da edição deste ano pode ser conferida aqui.

Para o presidente do IEE, Julio César Bratz Lamb, o evento se consagra cumprindo seu dever histórico e missão de disseminar conhecimento a favor da liberdade do ser.

“Não há liberdade maior ao cidadão do que ser senhor de si, orgulhando-se de seus feitos e capacidades em sociedade. É nosso dever lutar pelos três pilares da liberdade: a política, a econômica e a social”, disse.

Ainda na abertura do evento, foram entregues os prêmios 'Libértas', ao empresário Carlos Biedermann, e 'Liberdade de Imprensa', ao CEO do jornal venezuelano El Nacional, Miguel Otero.
Artur Hugen, com Secom/GRS/ Foto: Dani Barcellos/Palácio Piratini