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Sartori pede unidade independente de partido para concluir gestão

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Governador: "Precisamos continuar esse trabalho e nos mantermos juntos independente da relação político-partidária de cada um"

O governador José Ivo Sartori encorajou os servidores e dirigentes do Poder Executivo a continuarem trabalhando com dedicação na reta final de sua gestão no Rio Grande do Sul. O incentivo foi dado durante o 5° Seminário de Governo promovido nesta quarta-feira (11), com o tema O futuro já começou’

Além de o evento apresentar os resultados das políticas públicas executadas nos últimos três anos de governo, foram destacadas ferramentas de transparência e de comunicação como o site Não Me Trova.

"Não podemos esmorecer agora. Precisamos continuar esse trabalho e nos mantermos juntos independente da relação político-partidária de cada um", reiterou o governador. Ele lembrou do cenário de graves dificuldades financeiras quando assumiu  a gestão, em 2015, e da quebra de paradigmas que se sucedeu com as medidas de transformação adotadas pelo governo.

"Não fomos nós que criamos a crise, mas fomos nós que, desde o primeiro dia, a enfrentamos de forma transparente e verdadeira. As medidas têm sido duras, mas não há outro caminho. Estamos construindo um legado de eficiência a favor do serviço público, da sociedade e das futuras gerações. O RS espera muito de todos nós e temos que corresponder a essa expectativa", afirmou Sartori.

O vice-governador José Paulo Cairoli falou sobre a importância de um governo se prezar pela transparência. "Na vida as coisas não acontecem por acaso. Nós ajudamos a criar um Estado diferente, ainda que em crise. E eu acredito que um Estado deva ser um viabilizador, motivador dos empreendedores, e efetivamente, gerar riqueza. Recebemos um Estado somente voltado para si, e conseguimos mudar isso", avaliou.

O Rio Grande que encontramos

A crise que atinge o Rio Grande do Sul é resultado de 40 anos gastando mais do que se arrecada, gerando descontrole das finanças. Em painel sobre os desafios do governo Sartori, o secretário-chefe da Casa Civil, Cleber Benvegnú, explicou que os problemas resultam de um "Estado quebrado, com salários atrasados, um Estado ineficiente, com serviços precários, e um Estado paquidérmico, lento, pesado e ultrapassado".

Em 2015, no início da gestão de Sartori, o déficit projetado era de R$ 25 bilhões. Com as ações e medidas tomadas, o governo estima chegar ao final de 2018 com um déficit de R$ 7,4 bilhões. "Nenhum outro estado promoveu tantos avanços para enfrentar a crise como o RS. Fez um controle severo dos gastos, redução de estruturas, como diminuição de secretarias, órgãos e CC's e criou a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, a primeira do Brasil", observou o secretário.

Benvegnú também citou os projetos de modernização estrutural, a aprovação da Lei da Previdência Complementar e a implementação do Acordo de Resultados como passos importantes para retomar o crescimento. "O governo atacou a crise sem nunca deixar de fazer o que precisava ser feito nas áreas essenciais", enfatizou. Ele acrescentou que os valores e as realizações dão legitimidade para propor um novo momento "de explicação da crise para um caminho de superação dela".

Por fim, o chefe da Casa Civil concluiu que 2018 será um ano de aprofundar a compreensão da sociedade sobre o projeto de governo em construção. E apresentou o novo conceito de comunicação governamental: Para o Rio Grande do Sul, o futuro já começou.
 

Não me Trova

O site Não me Trova, que traz verdades, boatos e esclarecimentos sobre assuntos ligados ao governo gaúcho, também esteve em pauta. O canal traz exemplos de "trovas" como o boato do governo não pagar os salários dos professores; a adesão do RS ao Regime de Recuperação Fiscal ser ruim para as finanças; ou o Estado querer se desfazer de empresas lucrativas. Na ferramenta, também é possível que o público envie dúvidas para serem esclarecidas pelo governo.

Artur Hugen, com Secom/GRS/ Foto: Karine Viana/Palácio Piratini