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Ana Amélia faz apelo por reação do governo sobre restrição da União Europeia na compra de carne de frango

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senadora Ana Amélia (Progressistas-RS) fez um apelo para que o governo reaja contra a União Europeia sobre restrições as exportações brasileiras de frango

Em conversa com o ministro da Agricultura e manifestações na tribuna e na Comissão de Agricultura, nesta semana, a senadora Ana Amélia (Progressistas-RS) fez um apelo para que o governo reaja contra a União Europeia por restrições as exportações brasileiras de frango. A decisão do bloco foi anunciada ontem.

- Que seja olho por olho e dente por dente! O Brasil não pode ficar calado diante dessa medida que trará impactos negativos para avicultura e milhares de pequenos produtores, que perderão emprego e renda – disse a senadora gaúcha.

Ana Amélia lembrou que no Rio Grande do Sul a atividade está presente em quase metade dos municípios gaúchos: 240 localidades. Citou ainda que o setor gera quase 50 mil empregos diretos, segundo dados da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).

Na conversa com a senadora Ana Amélia, durante evento da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, confirmou que a União Europeia está bloqueando as exportações de nove unidades exportadoras de carne de frango da BRF para o bloco comercial e revogou as credenciais de outras plantas brasileiras, citando motivos comerciais para o eventual movimento europeu.

À imprensa, depois de retornar de missão comercial a Bruxelas na semana passada, com o objetivo de convencer a Europa a não proibir produtos avícolas brasileiros, Blairo Maggi disse que a UE está usando preocupações sanitárias que não têm base técnica para justificar as proibições de exportações de frango do Brasil. O ministro disse que a UE não cumpre as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) ao impor tais barreiras aos produtos de frango brasileiros.

O Brasil vendeu US$ 317 milhões em frango salgado in natura para a UE no ano passado e US$ 118 milhões em frango in natura sem sal, para o qual a cota permitida é de 21.600 toneladas sem tarifas, segundo apresentação feita pelo ministro.

Artur Hugen, com AI/Gabinete/Foto: Divulgação