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Eduardo Pinho Moreira destaca a excelência sanitária do agronegócio catarinense

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governador Eduardo Pinho Moreira comemorou a boa notícia durante Encontro dos Produtores Integrados da Seara, em Itapiranga, neste sábado, 12

Maior produtor nacional de suínos, segundo maior produtor de aves e grande exportador de carnes, Santa Catarina é referência internacional em sanidade agropecuária.

E o Estado acaba de conquistar mais um título: é o primeiro do mundo a ter um projeto de compartimentação da avicultura de corte, onde a cadeia produtiva da ave se dá num determinado espaço geográfico, implantado na unidade da Seara Alimentos de Itapiranga.

O governador Eduardo Pinho Moreira comemorou a boa notícia durante Encontro dos Produtores Integrados da Seara, em Itapiranga, neste sábado, 12.

Na presença de 300 avicultores integrados à Seara Alimentos de Itapiranga, o governador falou sobre a importância do agronegócio para a economia catarinense, valorizando as conquistas na área de sanidade animal. “O agronegócio é uma atividade econômica vital para Santa Catarina e essa evolução em relação à sanidade é fundamental. Em Itapiranga nós estamos dando mais um passo, mostrando a preocupação de Santa Catarina com esse setor. Por isso a presença de mais de 300 integrados, aqueles que produzem frangos e suínos, e que exportam para o mundo todo”, destacou.

A Compartimentação

A compartimentação funciona como um sistema de produção fechado, onde o frango precisa nascer, se desenvolver e ser abatido dentro de uma unidade geográfica – no caso, 28 municípios do Extremo-Oeste catarinense, reduzindo chances de doenças e outros problemas sanitários. E isso é válido também para a fabricação de ração com matéria prima controlada, o acesso e movimentação dentro e fora das granjas e o transporte para agroindústria.

O modelo implantado na Seara de Itapiranga é referência mundial em segurança sanitária e a expectativa é de que isso se torne um diferencial na busca de mercados. Segundo o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, a compartimentação pode trazer ganhos na exportação de carne de aves, demonstrando a competência do setor produtivo e a busca incessante pela qualidade e segurança alimentar.  “A empresa e os produtores aceitaram o desafio e hoje colhem os frutos de um sistema rigoroso, com um controle sanitário diferenciado, e que protege a produção de aves da região”, afirmou.

Uma das grandes vantagens desse sistema é justamente a proteção do setor produtivo. Em caso de doenças que possam acometer a avicultura brasileira ou de uma emergência sanitária, aquele compartimento está protegido. O sistema de produção fechado inclui 21 núcleos de granjas de matrizes, dois incubatórios, a fábrica de rações de São Miguel do Oeste, 283 granjas de frangos de corte e três fábricas de maravalha de madeira.

Tratabalho em conjunto

“Hoje, Itapiranga e o Estado praticam mais um importante evento. Uma importante conquista para a avicultura catarinense que, junto com a compartimentação, qualifica sua produção para exportar seus produtos para 150 países. Essa certificação demonstra o trabalho incansável dos produtores do Extremo-Oeste catarinense”, destacou o prefeito de Itapiranga, Jorge Welter.

Esse sistema de produção fechado pode ser implementado também em outras empresas que trabalham com aves ou com produtos de origem animal, como carne suína e bovina.  Implantar a compartimentação em Itapiranga exigiu um trabalho conjunto entre Ministério da Agricultura, Secretaria de Estado da Agricultura, Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e iniciativa privada.

Licenciamento Ambiental

Na oportunidade, o governador Eduardo Pinho Moreira anunciou ainda o lançamento de um novo sistema para agilizar o licenciamento ambiental da avicultura. Em fase final de desenvolvimento, a medida permitirá o licenciamento autodeclaratório para os avicultores catarinenses.

O sistema criado pelo Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA) irá conceder automaticamente a licença ambiental ao produtor, permitindo o início dos trabalhos com mais rapidez. Posteriormente, caberá ao IMA verificar as informações declaradas pelo avicultor em seu licenciamento.

Artur Hugen, com Secom/GSC/ Fotos: Jeferson Baldo / Secom