(Brasília-DF, 16/10/2015) Deputados e senadores definiram nesta quinta-feira (15) as emendas de bancada ao Orçamento da União de 2016. A lista inclui dezessete obras ou investimentos em infraestrutura, educação e saúde. O valor total pedido pelos paranaenses ainda está sendo definido para o documento seja protocolado até a próxima terça-feira (20).
O coordenador da bancada do paranaense, deputado federal João Arruda (PMDB-PR) destacou o acordo feito entre os representantes do estado em Brasília e o governo do Paraná. Ficou decidido que uma emenda de R$100 milhões vai ser destinada para melhorias e obras na área da saúde, com o compromisso da secretaria estadual destinar, em contrapartida, o mesmo valor que for liberado pela União.
“Os parlamentares poderão indicar a aplicação das verbas para a Secretaria de Saúde de acordo com as prioridades do governo do estado", explicou Arruda.
Lista
A lista conta com diversas obras rodoviárias: Adequação da BR 376 do KM 0 ao KM 4,5, em São José dos Pinhais; adequação da BR 476, no trecho de Araucária; construção do contorno rodoviário em Cascavel. O destaque é uma emenda impositiva (que o governo é obrigado a pagar) novidade na peça orçamentária deste ano. No caso do Paraná foi escolhido o entroncamento de acesso a Cascavel-Marmelandia, na BR 163. A estimativa é de que mais de R$ 600 milhões sejam destinados à melhoria.
Tradição
Já é tradição da bancada do Paraná fazer um rodizio entre os hospitais do estado que pleiteiam verbas federais. Sempre são definidas emendas para uma unidade em Curitiba e outra no interior. Em 2016 será a vez do Hospital do Cajuru, na capital, e do Hospital Metropolitano de Sarandi, no Noroeste.
Além disso o pacote de emendas propõe repasses para aquisição de equipamentos para as universidades estaduais e federais de todas as regiões do estado.
Nos últimos anos, a liberação das emendas de bancada por parte do governo federal tem ficado bem abaixo do esperado. Dessa vez, o relator da peça orçamentária, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) quer mudar a situação. “ Nós vamos obrigar que o governo precise falar com o Congresso cada vez que ele precisar mexer mais do que 30% em cada obra e aí nós vamos cobrar o empenho das nossas emendas de bancada”, garantiu.
( da redação com edição de Genésio Araújo Jr)
19 de Novembro, 2024 às 23:56