O senador Dário Berger (MDB-SC) apresentou em Plenário, o Documento Nacional de Identificação (DNI), a carteira de identidade digital que permitirá a unificação dos documentos pessoais dos cidadãos brasileiros.
Segundo o parlamentar, que representou o Senado no comitê gestor responsável por viabilizar o projeto, trata-se de algo moderno, inovador e seguro, que facilitará a vida das pessoas e evitará fraudes e duplicidades:
— Há brasileiros com mais de uma identidade. A cada 20 minutos existe uma fraude de identificação no país. Com esse documento digital, isso será completamente eliminado — afirmou.
Berger explicou que a intenção é fazer com que o DNI substitua outros documentos hoje exigidos dos cidadãos, como CPF, carteira de identidade, título de eleitor, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira de habilitação e outros.
O DNI está em fase de testes e, a partir do segundo semestre, poderá ser feito por todo cidadão que já tiver feito seu cadastro biométrico no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dário Berger aproveitou para convidar senadores e servidores do Senado para tirarem a identificação, visto que o DNI estará disponível para parlamentares e funcionários nesta fase do projeto-piloto.
Dário Berger, afirma que o país precisa de plano emergencial de desenvolvimento
O senador Dário Berger (MDB-SC) condenou, ainda, em discurso nesta semana (11), o excesso de burocracia, que aumenta o chamado Custo Brasil e contribui para o clima de pessimismo existente hoje.
Dário destacou que o país precisa de um plano emergencial de desenvolvimento econômico e social que também aborde as questões regionais. E acrescentou que é necessário resgatar a credibilidade e a segurança jurídica, pois só assim o Brasil voltará a crescer.
- Precisamos ainda agir rápido, para construir um novo tempo, um tempo de prosperidade e de trabalho, de realização. Precisamos resgatar sobretudo a auto-estima do povo brasileiro, precisamos fazer com que o orgulho de ser brasileiro possa pulsar cada vez mais forte em nossos corações - reforçou.
Artur Hugen, com Agência Senado/Fotos: Waldemir Barreto/AS
19 de Novembro, 2024 às 23:56