Aprovada pela Câmara e pelo Senado no dia 11 de julho, a MP poderia ter sido remetida à sanção antes do início do recesso parlamentar. No entanto, o senador e presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), não o fez.
"Os efeitos de não sancionar esta MP podem ser desastrosos. De quem será a responsabilidade quando o custo dos alimentos subirem, bem como os custos de produção no nosso país?", questionou Colatto ao dizer que os resultados da próxima safra podem estar comprometidos devido à insegurança jurídica gerada.
"Os fretes para os portos estão paralisados, com isso não há retorno de adubos e fertilizantes para fazer o plantio", reforçou Colatto.
Na última quinta-feira (19), a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) se reuniu com algumas entidades do agronegócio para tratar da pauta, mas nenhum acordo foi firmado e as discussões continuam. Até o dia 3 de agosto, a instituição está colhendo sugestões, por meio de consulta pública e enfatizou que antes disso nenhuma nova tabela será divulgada.
As cooperativas agropecuárias e de transporte, representadas pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), por meio de nota expressaram sua solicitação de apoio para a "tomada de medidas cabíveis que possam dar segurança jurídica aos embarcadores e aos transportadores até a publicação de nova tabela de frete mínimo, dado o cenário de grande incerteza e ambiguidade".
"Estamos buscando meios de resolver mais este impasse e garantir a segurança jurídica de todos os envolvidos.", pontuou Colatto.
Artur Hugen, com AI/Gabinete/Foto: Divulgação
19 de Novembro, 2024 às 23:56