Com certificado de sanidade e produzida com sustentabilidade, a carne bovina brasileira entrou em mais de 135 países, em 2017, totalizando 1,5 milhão de toneladas e divisas de US$ 6,1 bilhões. Já no acumulado de janeiro a julho deste ano, o Brasil vendeu 844 mil toneladas, acréscimo de 8,3% em comparação ao igual período do ano passado, representando US$ 3,5 bilhões (+11,1%).
De acordo com os dados da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os principais mercados importadores da proteína animal produzida pelo Brasil, até julho deste ano, foram Hong Kong, China, Egito, Chile, Irã, Estados Unidos e Alemanha.
O destaque do período foi a China, com alta de 56,4% (US$ 729 milhões) no valor importado do Brasil, com 158 mil toneladas (+43,8%) de carne bovina. Outro mercado comprador de relevância nos sete primeiros meses do ano foi a Alemanha, com alta de 338,4% no volume financeiro, ou US$ 133,8 milhões, o que corresponde a quase 6 mil toneladas.
O Chile aumentou seu fluxo comercial com o Brasil. Suas compras no período tiveram incremento de perto de 80%, alcançando US$ 253 milhões. O volume chegou a quase 61 mil toneladas de carne bovina no acumulado do ano.
Outro destaque no ranking da carne bovina brasileira é Hong Kong, que comprou US$ 879 milhões (+29,1%) e 212 mil toneladas (+18,1%).
O Brasil disputa com a Índia a primeira posição entre os maiores exportadores mundiais de carne bovina com aproximadamente, 1,85 milhão de toneladas, em 2017, de acordo com o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, na sigla). Depois vem a Austrália (1,48 milhão t) e os Estados Unidos (1,3 milhão t). O país possui 217 milhões de cabeças de gado bovino e bubalino.
Artur Hugen, com Inez De Podestà/Coordenação geral de Comunicação Social/Foto: Divulgação
Confira: Agrostat - Sistema de Estatisticas de Comercio Exterior do Agronegócio Brasileiro
19 de Novembro, 2024 às 23:56