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Rotas turísticas ganham destaque nas redes sociais do MTur

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Você sabe identificar as paisagens das rotas turísticas do Brasil?

Transpantaneira, Rio-Santos, das Falésias, das Emoções, do Rio do Rastro, Real, Romântica e 174. Listados assim, nem parece que esses títulos carregam dezenas de experiências singulares e paisagens incríveis do Brasil. Basta colocar a palavra "Rota” antes de cada nome e teremos oito possibilidades de encontrar toda a riqueza da natureza brasileira distribuída em percursos turísticos das cinco macrorregiões.

Para mostrar um pouco mais do que as rotas turísticas brasileiras têm a oferecer, as redes sociais do Ministério do Turismo começaram ontem (21) uma série de publicações sobre os caminhos, estradas e atrativos que compõem esses oito circuitos. Os internautas vão conhecer como e porque elas formam, de Norte a Sul, um mundo de opções para quem quer colocar o pé na estrada de uma maneira diferente pelo Brasil.

Serão oito posts destacando atrativos da Rota Transpantaneira, que atravessa o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul; da Rota Rio-Santos, que percorre o litoral fluminense até chegar ao paulista; da Rota das Falésias, que sai de Fortaleza (CE) e vai até a Ponta do Mangue (RN); da Rota das Emoções, que integra cenários belíssimos como os Lençóis Maranhenses e Jericoacoara; da Estrada Real, com sua história centenária que passa por 87 cidades; da Rota Romântica, que explora o charme do Sul do país; e da Rota 174, com mais de 1 mil km entre o Amazonas e Roraima.

 Artur Hugen, com Vagner Vargas/Mtur/ Fotos: Banco de Imagens/Ministério do Turismo

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Wonderful Copenhagen é modelo para promoção internacional

Agência oficial de turismo dinamarquesa atua com objetivo de atrair turistas e promover o destino internacionalmente

A Wonderful Copenhagen é a agência oficial de turismo da capital dinamarquesa com foco em gestão de destino, marketing, promoção turística, e que tem como diferencial o fato de tratar o turista como um morador local, além de oferecer experiências inesquecíveis na cidade. O modelo de gestão conta com recursos públicos e privados.

O CEO da empresa, Mikkel Aaro-Hansen, que recebeu nesta terça-feira (21) representantes do Ministério do Turismo e da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), frisou a importância da missão brasileira composta para compreender e buscar novas saídas para o turismo internacional no Brasil: “É importante crescer nas chegadas de turistas, mas esse crescimento deve ser sustentável, com diretrizes para que ocorra de uma maneira correta”.

Segundo ele, o turista é visto como um morador temporário. “Não tratamos os nossos visitantes como turistas. Queremos que eles estejam integrados à nossa cultura, andem de bicicleta como nós e usufruam desta experiência de urbanismo que é Copenhague”, completa o CEO.

O orçamento da agência estrangeira é misto, formado em 40% pelo poder público e 60% pelo setor privado. No total, são US$ 20 milhões para serem investidos na promoção da cidade e também para auxílio da comercialização das atrações locais. Além desta fonte, a agência é responsável pela gestão do Cartão de Turismo de Copenhague, que dá acesso a museus, atrações turísticas, desconto em lojas e no aluguel de bicicletas, e se torna uma fonte de renda alternativa. Além disso, os diversos centros de convenções da cidade são comandados pela Wonderful Copenhagen, com o duplo objetivo de captar mais eventos e complementar o orçamento da instituição.

Os números são significativos, já que Copenhague recebe anualmente cerca de 8 milhões de visitantes estrangeiros e 4 milhões nacionais, ou seja, um mercado potencial de 12 milhões de turistas.

“Desenvolvemos um extenso trabalho de benchmarking analisando mais de 20 modelos de DMOs (Destination Marketing Organization). É muito interessante observar o modelo local que desenvolve uma política muito próxima à nossa proposta de transformação da Embratur com tanto sucesso”, relata o assessor de Gestão Estratégica da Embratur, Rafael Felismino.

O ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, que comandou a missão na Dinamarca, reforça que o modelo dinamarquês é um exemplo de trabalho conjunto entre o setor público e privado. “Os dois setores trabalham juntos, unindo o local, a cidade de Copenhague e também todo o país. Esse trabalho é uma referência para nossos esforços de mudança, reestruturação e modernização da promoção internacional do Brasil como destino turístico. O turismo é, cada vez mais, uma indústria central na economia dos países desenvolvidos e deve ser assim também no nosso País”, completou Lummertz.

Inteligência de mercado

Durante o encontro com os representantes brasileiros, o CEO da Wonderful Copenhagen, Mikkel Aaro-Hansen, explicou que há um departamento totalmente dedicado à obtenção e distribuição de informações de mercado, como hábitos e tendências, realizadas em parceria com universidades e startups, a fim de prover aos empresários e agentes políticos dinamarqueses informações constantemente atualizadas para determinar os caminhos a serem seguidos.  “Os dados sozinhos não significam nada. Precisamos disponibilizar e multiplicar esses conhecimentos”, ressaltou o gestor.

Mercado da Escandinávia

Os países que formam a região da Escandinávia (Dinamarca, Suécia, Finlândia e Noruega) representam o quinto maior gasto de turistas do mundo, com US$ 42,8 bilhões em 2017, atrás apenas de China (US$ 228,1 bi), EUA (US$ 119,7 bi), Alemanha (US$ 74,1 bi) e Reino Unido (US$ 56,1 bi). Esse dado reforça também a importância de estreitar as relações com o trade turístico desta região, estratégica para o crescimento nas chegadas de turistas internacionais ao Brasil.

Artur Hugen, com Ascom/Embratur/Fotos: Roberto Castro/Divulgação