Durante visita do Ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, no dia 27 de Julho último, em São Joaquim, o Coordenador do Grupo da Rota Caminhos da Neve, Jaziel de Aguiar Pereira entregou ao Ministro do Turismo um Abaixo-Assinado contendo assinaturas de diversas lideranças do RS e SC
O documento pede apoio ao ministério do Turismo em prol da Rota Caminhos da Neve, reforçou principalmente para que seja resolvido situação da Ponte das Goiabeiras que é o grande gargalo da ligação entre as BRs 285(RS) e 282(SC). Em sua fala esclareceu que a Rota Caminhos da neve, é o futuro roteiro turístico que interligará Gramado a Florianópolis , que recentemente a região teve o êxito na aprovação da federalização da rodovia tanto na Câmara Federal, quanto no Senado Federal.
A federalização permitirá ao ministério dos Transportes realizar investimentos na rodovia. Para concluir ainda falta pavimentar 44 km no RS e 15 km em SC. No entanto o problema mais grave é Ponte das Goiabeiras no Rio Pelotas que já caiu 4 vezes e quem tem arrumado tem sido os próprios produtores.
Foi compartilhado com o ministro do Turismo uma série de informações técnicas. No documento consta que a falta da pavimentação da rodovia, tem causado prejuízos que ultrapassa os R$ 100 Milhões por ano aos empreendimentos do trade turístico (Comércio, Hotéis, Restaurantes, Pousadas, Vinícolas…). O Estudo que o RS vem desenvolvendo aponta para um fluxo de mais de mil veículos que irão circular entre Bom Jesus e São Joaquim devido a nova rota entre Gramado – RS e Florianópolis – SC. Inúmeros problemas logísticos são enfrentando pela região, por exemplo: O Arroz do Vale do Araranguá poderá chegar em Lages por um caminho mais curto.
Atualmente tem que ir pela BR-101 até Palhoça, acaba congestionando a região que fica perto de Florianópolis, e depois tem que subir pela BR282 até chegar em Lages. A situação da Madeira dos Campos de Cima da Serra, grande parte é levada para perto de Porto Alegre, e poderia entrar na Serra Catarinense, isso representaria uma economia em torno de 744 mil km por ano. A logística da maçã da Região Serrana também é afetada, atualmente vários produtores levam a fruta para Fraiburgo, percorrem entre 305 mil a 427 mil km a mais por ano.
Os fruticultores têm recebido em média R$ 0,67 pelo quilo da maçã, sendo que para o consumidor final há registros que variam entre R$ 8,00, R$ 9,00 e até R$ 12,00 o quilo. O Custo do Brasil pela falta de rodovias é altíssimo, se a Rota Caminhos da Neve fosse pavimentada, haveria a oportunidade inclusive de agregar melhor valor, por exemplo, comercializando sucos e derivados da maçã.
As informações foram entregues ao Ministro do Turismo através do Abaixo-Assinado para que o Ministério do Turismo ajude a resolver o problema da ponte que ainda separa a Serra Catarinense dos Campos de Cima da Serra; Solicitou ainda o apoio para que o Ministério dos Transportes gere o mais breve possível o número da BR para que o Dnit entre em ação.
O documento solicita que ministério do Turismo invista no RS cerca de R$ 2,5 milhões para pagar o Projeto Executivo. E, de fundamental importância, que o ministério do Turismo solicite ao ministério do Planejamento para que a pavimentação da Rota Caminhos da Neve seja considerada uma obra prioritária no Sul do Brasil.
Artur Hugen, com Jaziel de Aguiar Pereira/Fotos: Divulgação
19 de Novembro, 2024 às 23:56