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Dia da Avicultura: setor comemora o crescimento em Santa Catarina

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Em artigo, deputado Valdir Colatto, destaca dia da Avicultura em Santa Catarina

O dia 28 de setembro é dedicado a um setor extremamente importante para o crescimento da economia catarinense: a avicultura. A maior prova disso é que o setor está em primeiro lugar no pódio de exportações em Santa Catarina, e o segundo maior produtor de carne de frango do país. Os dados são da Secretaria da Agricultura e Pesca do Estado de Santa Catarina.

Se o setor está nas maiores posições no quesito exportação, deve-se ao número de produtores. São 6.684 avicultores no Estado, destes, 4.979 da agricultura familiar. Em Chapecó, são aproximadamente 300 estabelecimentos de aves (frango e peru de corte). Segundo a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc), no interior do município há uma capacidade de alojamento estimada de 6,14 milhões de aves.

Uma grande conquista para o setor foi a Lei da Integração - 13.288/2016 -, que regula a relação comercial entre produtores integrados e agroindústrias integradoras. A lei nasceu do Projeto de Lei 6459/2013, relatado na Câmara pelo deputado Valdir Colatto e, no Senado, por Dário Berger (MDB/SC).

“Determinamos a interlocução entre o produtor e a agroindústria. De um lado, os produtores qualificados, de outro, as empresas dando condições de trabalho e retorno de renda para os produtores”, pontua Colatto.

O objetivo é tratar ponto a ponto sobre os custos de produção, bem como a utilização de equipamentos, tecnologias empregadas, preços dos produtos e renda dos produtores. Também o cumprimento das questões ambientais que vigoram na Lei 12.651/2012, a duração dos contratos, enfim, regulamenta uma relação em que cada um faz do seu jeito.

A qualidade dos avicultores catarinenses faz com que o setor continue competitivo no mercado global, apesar das dificuldades na exportação e logística de transporte. “O modelo de integração surgiu em Santa Catarina e deu certo. Hoje, nosso mercado é excelência em sanidade pela competência e por termos um produtor diferenciado”, enfatizou o deputado catarinense.

Colatto destaca que alguns pontos ainda precisam ser resolvidos para otimizar a produção. “Um dos principais gargalos é a questão do abastecimento de milho. Hoje importamos 3 a 4 milhões de toneladas do grão e isso gera um custo maior para a produção. As melhorias em portos e rodovias, além das estradas rurais de acesso às propriedades, são necessárias para baratear os fretes e em contrapartida melhorar a remuneração ao produtor. A garantia de crédito para investimentos e de uma rede de energia elétrica trifásica para viabilizar a utilização de tecnologia nos aviários também está na pauta de melhorias para o setor”, pontuou o deputado.

Redução de custos para a indústria

Em 2018, Colatto atuou para garantir que o setor de proteína animal (indústria de suínos, aves e peixes) permanecesse com o benefício da desoneração da folha de pagamento. Essa medida fez com que empresas diminuíssem os encargos, aumentando a possibilidade de novos empregos. A economia com a desoneração, de apenas uma cooperativa catarinense, chega a R$ 70 milhões por ano.

Números

Em 2017, a produção dos avicultores catarinenses foi de 165 milhões de ovos, o que remete a 2,1 milhões de toneladas, e 883 milhões de aves abatidas. 

Mercados

Santa Catarina exportou 971 mil toneladas em 2017, o que representa U$ 1,8 bilhões de dólares na arrecadação. A carne de frango produzida pelos avicultores catarinenses chega em mais de 120 países. Japão, Países Baixos (Holanda e Bélgica), China, Arábia Saudita e Reino Unido são os principais mercados.

A avicultura tem o maior faturamento bruto da produção agropecuária catarinense, alcançando R$ 6,2 milhões em 2017. Neste cenário, o oeste catarinense é responsável por mais de 70% da produção de frango de todo o Estado.

Valdir Colatto é Eng. Agronomo e deputado Federal por Santa Catarina