O Diretor do Departamento de Aquisição e Comercialização da Produção Alimentar, José Paulo de Almeida, juntamente com o Coordenador de Programas para Políticas de Responsabilidade Sócio Ambiental, Erivelto Sinval Velho, ambos do Ministério de Desenvolvimento Social, estiveram reunidos com o Ministro da Casa Civil, também gaúcho Eliseu Padilha, nesta segunda-feira(27), solicitando para que o trecho da BR285 seja licitado o mais breve possível, tento em vista o prejuízo logístico que a rodovia causa ao Sul do Brasil já ultrapassa R$ 1,7 Bilhões ao longo desses últimos 8 anos.
Desde 2010 a pavimentação encontra-se paralisada no município de São José dos Ausentes – RS.
A rodovia ainda não concluiu a terraplanagem que está com mais de 50% pronta, entretanto, em vários pontos já ocorreram erosão. As licenças ambientais encontram-se renovadas e por inúmeras vezes os prazos para retomada das obras foram prorrogados ao longo desse período.
Foi solicitado ao ministro Padilha para que trate do assunto com o presidente Michel Temer, visando agilizar, a curto prazo, a publicação do Edital da Retomada da BR285 no trecho do Rio Grande do Sul.
Elizeu Padilha, de pronto, agendou reunião com o Ministro dos Transportes, quando devem acertar detalhes para que todos colaborem. A iedeia é que a Bancada Gaucha no Congresso Nacional, inclua emenda de bancada no Orçamento do Dnit.
A BR285 SE PAGA 4 MESES
Os “Estudos dos Prejuízos Econômicos sem a Pavimentação da BR285”, fruto da colaboração de mais de 20 instituições que colaboraram no “garimpo” de preciosas informações sobre a logística da produção do Sul do Brasil. Identificou-se que a falta da pavimentação da BR285 causa prejuízo na logística em torno de R$ 221,5 Milhões por ano.
O Custo para concluir o trecho do RS, representa apenas 0,0022% do Orçamento da União e se paga em 4 meses. Foi identificado ainda que a região está perdendo um fluxo de aproximadamente 369 mil veículos por ano. Este fluxo poderia utilizando a BR285 e movimentar a economia dos municípios dos Campos de Cima da Serra e o Vale do Araranguá.
As empresas e produtores economizariam aproximadamente 39,4 milhões de quilômetros que atualmente estão sendo percorridos em outras rodovias. E, mais importante, no Brasil, não existe uma obra que tenha este nível de viabilidade.
Artur Hugen, com Jaziel de Aguiar Pereira - Coordenador do Grupo da BR285 e Rota Caminhos da Neve/Fotos: Romério Cunha/PR