Integrar e mobilizar instituições e a sociedade civil para dar continuidade ao processo de elaboração do Programa Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas é o objetivo do seminário “O Brasil que cuida de suas águas – Arco das Nascentes e Bioma Cerrado”.
O encontro está sendo realizado, no auditório do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), com palestras, e termina amanhã, com oficinas temáticas. A meta é conservar, preservar e recuperar os rios brasileiros.
O secretário de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Jair Tannús Júnior, ressaltou que a atual crise hídrica demonstra que que a gestão das águas exige uma abordagem abrangente e integrada.
“Esperamos que nesse seminário possamos avançar na integração e mobilização de parceiros estratégicos, além de identificar experiências de êxito e receber contribuições que possam ser agregadas ao Programa de Revitalização das Bacias Hidrográficas”, comentou Tannús.
Integração
Participaram do encontro o secretário-executivo substituto do MMA, Welles Matias de Abreu; os secretários do Meio Ambiente do Distrito Federal, Felipe Augusto Fernandes Ferreira; de Tocantins, Leonardo Sette Cintra; e de Goiás, Hwaskar Fagundes; além dos representantes do MPDFT e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
“Estamos em alerta vermelho! As mudanças climáticas e o aquecimento global são exemplos que evidentes que dificultam nossa meta de conservar nascentes e fazer o uso adequado da água”, disse o representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic.
No primeiro dia, foram apresentados temas como a relação do Programa Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas e a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável; o Arco das Nascentes do Brasil: território e oportunidades; Cerrado: cenários, desafios, normoses e percepção; Metrópoles e os desafios do ambiente urbano; e o papel do Ministério Público no contexto da revitalização de bacias hidrográficas.
“Entendemos que a recuperação e preservação dos rios brasileiros alia diversas agendas e políticas públicas, a cargo do MMA e de outros ministérios, instituições do poder público e da sociedade civil”, reforçou o secretário Tannús, acrescentando que é preciso reconhecer as conexões entre a água, o solo, as florestas, o clima e a importância desse conjunto para o desenvolvimento sustentável.
Artur Hugen, com Rogério Ippoliti/ Ascom MMA/Fotos: Divulgação
19 de Novembro, 2024 às 23:56