Seguiu para análise do Plenário do Senado o projeto que destina oficialmente o mês de outubro à conscientização sobre o câncer de mama no país, integrando o Brasil ao movimento internacional conhecido por Outubro Rosa. O texto (PLC 32/2018), que foi aprovado sem ressalvas pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) na última semana, estabelece ações de divulgação sobre a doença.
De autoria dos deputados Carmen Zanotto (PPS-SC) e Dr. Jorge Silva (SD/ES), a proposta prevê que em todos os meses de outubro devem ser realizadas atividades para alertar a população sobre a doença, como a iluminação dos prédios públicos com luzes cor de rosa; realização de palestras, eventos e atividades educativas; e a veiculação de campanhas de mídia e informação por meio de banners, folders e outros materiais ilustrativos sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama.
A autora da matéria ressalta que o câncer de mama é a maior causa de morte por câncer entre as mulheres. Estima-se que sejam 520 mil mortes por ano em todo o mundo. A relatora na CAS, senadora Marta Suplicy (MDB-SP), acrescentou que é o segundo tipo de neoplasia maligna mais comum em mulheres no Brasil e a que mais mata.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apresentados por Marta, em 2018 cerca de 60 mil novos casos da doença deverão ser diagnosticados. Em 2016, de acordo com o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), mais de 16 mil mulheres morreram por causa da doença.
—Evidencia-se, nesse contexto, a importância da campanha Outubro Rosa, que visa a advertir a população sobre o câncer de mama e sobre as medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença — opinou Marta.
Artur Hugen, com Agêncai Senado/Foto: Leonardo Sá/AS
19 de Novembro, 2024 às 23:56