O Ministério da Agricultura recebeu, semana, informação sobre a abertura de mercado na Índia para a carne suína brasileira e seus produtos. “Agora, compete ao setor privado brasileiro atuar para que as exportações aconteçam e que o produto seja bem recebido pelos consumidores indianos”, comentou o ministro da Agricultura, Pecuária e abastecimento (Mapa), Blairo Maggi.
A alíquota do imposto de importação para esse tipo de produto na Índia é de 30%, com exceção da salsicha, que é de 100%. Além do imposto de importação, o importador paga também um GST (equivalente ao ICMS) de 12%. Mas a carne suína importada no país não compete com a carne local, que tem público consumidor diferente. Até então, o principal fornecedor de carne suína para a Índia tem sido a Bélgica.
No último mês, o governo indiano já havia autorizado a importação do Brasil de embriões bovinos “in vitro”. Foi uma conquista do mercado nacional, já que a Índia historicamente sempre foi fornecedora de material genético zebuíno ao Brasil.
O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Odilson Ribeiro e Silva, destacou o crescimento das exportações brasileiras do setor do agronegócio para o país, que mais que dobraram (113,9%) entre janeiro e agosto deste ano, em comparação com igual período do ano passado.
Em junho, juntamente com o setor privado, o Mapa lançou o programa de estímulo à produção de feijão e pulses (grão de bico, ervilha, lentilha), para atender demanda interna, mas especialmente de olho no mercado indiano, que consome esses produtos como fonte de proteína.
Em setembro de 2016, o ministro Blairo Maggi desembarcou no país em última etapa de missão realizada a sete países asiáticos, depois de visitar a China, Coréia do Sul, Tailândia, Mayanmar, Vietnã e Malásia com o objetivo de ampliar o mercado para produtos do agro brasileiro.
Artur Hugen, com Coordenação geral de Comunicação Social/Foto: Lucas Scherer Cardoso
19 de Novembro, 2024 às 23:56