A FPA (Frente Parlamentar Agropecuária) calcula que de seus 245 integrantes que considera ativos, 117 continuarão a partir de 2019. Dos 218 deputados, 99 foram reeleitos. Dos 27 senadores da bancada, 18 continuarão os trabalhos.
Ainda não é possível calcular a diminuição da bancada, porque há a perspectiva de que novos deputados e senadores eleitos entrem para o grupo.
Há entradas certas: o deputado federal Luiz Carlos Heinze (PP-RS) deixará a Câmara, mas assume vaga no Senado, e deve permanecer com sua atuação na frente agropecuária. Mesma situação dos deputados Espiridião Amin (PP) e Jorginho Mello (PR), que foram eleitos por Santa Catarina ao Senado.
A expectativa dos congressistas era de que houvesse pouca renovação nas eleições de 2018. O cenário não se comprovou. A presidente da FPA, deputada Tereza Cristina (DEM-MS), afirmou que o resultado foi positivo dada a alta taxa de renovação do Congresso.
“Perdemos nomes muito importantes, mas outros virão. Tivemos um relativo sucesso pela grande renovação que terá a Câmara e principalmente o Senado”, disse.
A frente conta com o apoio de Bolsonaro para atrair nomes do PSL, 2ª maior bancada eleita na Câmara, para atrair novos nomes à frente. “Precisamos ter muita calma, esperar aguardar esse ano”, afirmou.
A deputada afirmou que a FPA está comprometida a trabalhar por Bolsonaro no 2º turno e amanhã (10.out) reunirá parte de seus integrantes com o candidato no Rio de Janeiro.
Artur Hugen, com Poder 360/Foto: Antonio Cruz/ABr
19 de Novembro, 2024 às 23:56