O senador reeleito pelo MDB de Alagoas tem dito para interlocutores que já garantiu, pelo menos, 40 votos para se eleger presidente da Casa em 2019. O Senado tem 81 cadeiras. São necessários, pelo menos, 41 votos para ganhar o cargo de presidente.
Renan avalia que o eventual governo de Jair Bolsonaro vai fazer água a partir do 2º semestre de 2019. O emedebista já quer se posicionar como oposição desde o início. Acha que terá todos os votos de senadores do PT e do PSDB.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) chegou a dizer que um eventual governo de seu pai, Jair Bolsonaro não aceitaria apoiar uma candidatura de Renan Calheiros para a presidência do Senado.
O senador respondeu em nota que o filho de Bolsonaro colocou “uma questão menor acima da necessidade de defender a democracia”. Renan insinuou que Bolsonaro está contando com a vitória antes do tempo.
“No Senado, todos somos iguais e temos a mesma legitimidade conferida pelo povo. Quem sou eu, embora minha vivência e experiência acumuladas, para recomendar prudência até a manifestação das urnas em 28 de outubro”, afirmou.
Outro senador eleito, Cid Gomes (PDT), que representará o Ceará na Casa, pretende disputar a vaga de presidente do Senado. Filiado ao PDT, em 1º mandato e intempestivo, Cid não terá 1 caminho suave.
Na bolsa de apostas de Brasília, sempre são mencionados para presidir o Senado Ciro Nogueira (PP-PI), Simone Tebet (MDB-MS) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Ciro tem muitos processos ainda para derrubar na Justiça. Tebet tem articulação limitada para uma campanha dessa envergadura. Tasso sofre por seu partido ter sido muito fragilizado no atual ciclo eleitoral.
Artur Hugen, com Poder 360º/Foto: Sergio Lima/Poder 360º
19 de Novembro, 2024 às 23:56