Dos 10 nomes já anunciados por Jair Bolsonaro (PSL) para dirigir ministérios em sua gestão, três são do mesmo partido: o DEM. A sigla é a única que teve congressistas escolhidos até o momento pelo presidente eleito para sua equipe.
Onyx Lorenzoni (DEM-RS) chefiará a Casa Civil, Tereza Cristina (DEM-MS) ficará à frente do Ministério da Agricultura e Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) comandará a Saúde. O último foi confirmado nesta terça-feira (20).
mandato para coordenar a transição do governo eleito. No último dia quatro o congressista foi nomeado ministro extraordinário.
Bolsonaro considera que pelo menos nomes como Tereza e Onyx são da “cota pessoal” do presidente eleito. O DEM tem atualmente a sexta maior bancada da Câmara, com 42 deputados –em 2019, terá 29 cadeiras.
As três nomeações para o futuro governo podem ser vista com maus olhos para alguns integrantes do DEM. Consideram que o alto número de indicações —maior que de outras legendas, até do PSL— pode dificultar um apoio do futuro Planalto à reeleição de Rodrigo Maia, para a presidência da Câmara.
Outros futuros ministros filiados a partidos políticos são Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), que é do PSL, partido de Bolsonaro, e o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), filiado ao nanico PRP.
Artur Hugen, com Poder 360/Foto: Sergio Lima/Poder 360
19 de Novembro, 2024 às 23:56