Citada pelos investigadores da Lava Jato do Rio de Janeiro, pela pouca eficiência na cobrança dos serviços prestados pelas empresas envolvidas no escândalo, a Agetransp passa por uma reestruturação, onde serão implantadas alternativas para aumentar o rigor na fiscalização, no controle das práticas internas e na gestão de risco.
Entre as novidades já implantadas está a criação da consulta pública, reunião periódica dos técnicos da Agetransp com representantes das prestadoras de serviço (CCR Barcas, Metro e Supervia), com a presença dos órgãos de fiscalização (Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público) e dos passageiros. Não precisa se inscrever. Basta acompanhar o agendamento no site da agência e comparecer.
“Já houve duas consultas — setembro e outubro. A presença dos passageiros é discreta, mas é preciso incentivar o comparecimento para aprimorar o serviço. Basta manda a sugestão ou queixa pelo site”, reforça, Murilo Leal, conselheiro presidente da Agetransp.
A Agetransp planeja, no primeiro trimestre de 2019, que os dados dos serviços sejam analisados diariamente, para correções rápidas.
Artur Hugen, com Revista Ferroviária/Foto: Divulgação
19 de Novembro, 2024 às 23:56