O presidente eleito, Jair Bolsonaro, reduzirá o primeiro escalão do governo de 29 para 22 ministérios.
Destes, seis serão ligados diretamente ao Palácio do Planalto:
Outros 16 ficarão na Esplanada:
Já foram confirmados nomes para 20. Faltam Meio Ambiente e Direitos Humanos.
A estrutura foi concluída nesta semana e anunciada pelo futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, na segunda feira (3).
Para chegar a essa quantidade, o militar fundiu pastas e dividiu as atribuições de Trabalho em três ministérios.
Mais ministérios do que o prometido
Durante a campanha, Bolsonaro prometeu enxugar a estrutura do primeiro escalão, dos atuais 29 para 15 ministérios. Mas vários órgãos que perderiam o “status” seriam prejudicados.
É o caso do Banco Central. Como já explicou o Poder360/Bancada Sulista, parte da autonomia operacional da autarquia decorre do fato de haver “status de ministro” para o presidente do órgão. Ele disse que manterá assim até que o a instituição se torne independente.
Caso Bolsonaro feche o desenho da Esplanada com 22 ministérios, ele será o terceiro presidente eleito, desde a redemocratização, a iniciar o mandato com menor número de pastas. O primeiro é o ex-presidente Fernando Collor de Mello, que iniciou o mandato, em 1990, com 12 ministérios, seguido por Itamar Franco, que assumiu após o impeachment de Collor, em 1992, com 16 pastas.
Artur Hugen, com Poder 360/Foto: Poder 360/Divulgação
19 de Novembro, 2024 às 23:56