Santa Catarina continua com o menor percentual de pobreza do país e ainda conseguiu reduzir o índice de 9,4% para 8,5% no último ano.
Os dados, que colocam o Estado em uma posição privilegiada dentro do Brasil, constam na Síntese dos Indicadores Sociais, pesquisa de periodicidade anual divulgada nesta quarta-feira, 05, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A situação de Santa Catarina é ainda mais confortável quando comparada com a média nacional de pobreza, atualmente na faixa dos 26,5%.
A secretária de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, Romanna Remor, diz que a ação em conjunto com os 295 municípios é um dos principais fatores para que os índices catarinenses de pobreza estejam em queda, na contramão do que ocorre na maior parte do país. Ela ressalta ainda o trabalho de acompanhamento feito pelo Estado para garantir que a aplicação de recursos para a assistência social seja certeira e permita que uma situação de pobreza momentânea não se prolongue.
“Paralelo a isso, promovemos também a inserção no mercado de trabalho. Nosso Estado é campeão na geração de vagas de emprego e na recolocação de pessoas no mercado. Além da parceria com os municípios, também fazemos a compilação de dados por meio de business inteligence, com o apoio do Ministério Público, para que os recursos do Estado sejam utilizados de forma mais eficaz e os índices continuem a cair”, diz Romanna.
Avaliação semelhante também é feita pelo secretário Adenilso Biasus, responsável pelo Desenvolvimento Econômico Sustentável. Segundo ele, a diversidade econômica do Estado, com equilíbrio entre todas as regiões, permite que o acesso ao emprego e renda seja superior em Santa Catarina, na comparação com os demais Estados. Além disso, Biasus salienta a atuação do Executivo como um indutor do desenvolvimento e cita programas que facilitam a vida do investidor, como PRODEC e o Juro Zero, que fornece até R$ 3 mil sem juros para microempreendedores.
“O que eu mais escuto é que aqui o Estado ajuda, ao invés de atrapalhar. Nosso trabalho também é facilitado pela diversidade cultural e o desenvolvimento equilibrado de Santa Catarina. Isso tudo gera um ciclo virtuoso, que fará com esse índice de pobreza seja ainda menor no ano que vem”, aposta o secretário.
Parâmetro
O IBGE considera pobre o cidadão que more em uma casa cuja renda per capita seja inferior a US$ 5,50 por dia, o equivalente a R$ 21,30 na cotação atual.
Artur Hugen, com Secom/GSC/Foto: Divulgação
19 de Novembro, 2024 às 23:56