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BRDE formaliza contrato com Banco Europeu de Investimentos para captar 80 milhões de euros

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BRDE) formalizou contrato financeiro com o Banco Europeu de Investimentos (BEI) no valor de 80 milhões de euros (R$ 353 milhões) para financiar projetos com foco em energia renovável, eficiência energética e mobilidade urbana no PR, SC e RS

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) formalizou contrato financeiro com o Banco Europeu de Investimentos (BEI) no valor de 80 milhões de euros (R$ 353 milhões) para financiar projetos com foco em energia renovável, eficiência energética e mobilidade urbana no Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

A assinatura do contrato foi no Palácio Iguaçu, com a presença da governadora Cida Borghetti, do diretor-presidente do BRDE, Orlando Pessuti, do diretor de Operações, Guilherme Guerra, e do executivo-sênior do BEI para o Brasil e América Latina, Alexandre Staff Varela. “Este contrato demonstra que o Paraná e o BRDE estão comprometidos com a modernização, a sustentabilidade e a inovação”, afirmou a governadora Cida Borghetti.

O contrato como Banco Europeu é resultado dos entendimentos que foram iniciados em 2017, quando o BRDE recebeu a visita técnica do BEI no Brasil. A aproximação com a instituição se deu especialmente pelo reconhecimento da Política de Responsabilidade Socioambiental do BRDE na contratação de operações financeiras através de programas como o BRDE PCS (Produção e Consumo Sustentáveis).

“A nossa parceria só pode ser concluída porque o banco cumpre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os projetos a serem financiados devem seguir essa linha, que é uma das prioridades do BEI na região”, disse o executivo-sênior do BEI Alexandre Varela.

Varela disse também que os projetos elegíveis devem seguir as políticas de avaliação ambiental, social e de licitação do banco. “O BRDE é a primeira instituição financeira com quem o BEI faz uma operação destinada a energias renováveis e eficiência energética”, disse.

O presidente Orlando Pessuti destacou a atuação do BRDE como o maior financiador de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e de Centrais de Geração Hidrelétrica (CGHs) no Paraná. “Com mais este recurso, poderemos investir mais em projetos de energias renováveis, seja através da iniciativa privada ou por meio de projetos com foco em eficiência energética e mobilidade urbana nas cidades da região Sul”.

Pessuti afirmou também que a parceria com o BEI é um importante avanço no objetivo estratégico de diversificação de fundings, ampliando as alternativas do BRDE ao Sistema BNDES, além de reafirmar o compromisso do banco com o desenvolvimento econômico e socioambiental sustentável.

Participaram da solenidade os secretários estaduais do Desenvolvimento Urbano, Silvio Barros; do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Antonio Carlos Bonetti; da Agricultura e Abastecimento, George Hiraiwa, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Décio Sperandio; o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Marcos Stamm; representantes da Ocepar e da Fecomércio; a superintendente da Agência Paraná, Juliana Dallastra, o chefe do GADIR, Paulo Starke, e os gerentes Lisiante Astarita, Tiago Pesch, Carmem Truite e Sérgio Sato.

Florestas

Na mesma solenidade de formalização do contrato com o BEI, o BRDE e o Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná (ITCG) assinaram acordo de cooperação técnica para criação de uma linha de crédito voltada aos concessionários das áreas de florestamento ambiental do ITCG.

O acordo beneficiará concessionários que utilizam os imóveis do Instituto para produção de madeira. O ITCG conta com uma área de aproximadamente 40 mil hectares de florestamento, provenientes do antigo Instituto de Florestas do Paraná, que foi incorporado ao órgão.

As áreas incorporadas ao ITCG são exploradas por concessionários parceiros, que pagam a contrapartida da concessão ao Instituto. Com a linha de crédito do BRDE, eles terão financiamento com juros mais acessíveis, melhorando assim a gestão das áreas públicas de floresta plantada do Paraná.

“A parceria também abre caminho para que, quando o Estado fizer a alienação desses imóveis, haja a possibilidade de um financiamento do BRDE para quem tiver interesse em comprar essas terras”, explicou o presidente do ITCG, Amílcar Cabral.

Artur Hugen, com Ascom/BRDE/Foto: BRDE/Divulgação