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Paim faz balanço de mandato e diz encerrar ciclo

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Paim disse iniciou sua vida política no movimento estudantil e sindical, passou por fábricas, sindicato de metalúrgicos e centrais de trabalhadores gaúchos. Esteve no Congresso ao lado de nomes como Mario Covas, Ulysses Guimarães e Leonel Brizola

Reeleito para mais um mandato, com uma trajetória parlamentar que poderá chegar a 40 anos, ele agradeceu ao povo do Rio Grande do Sul pela confiança e declarou que continuará a trabalhar pelo Brasil e pela democracia

Paim disse iniciou sua vida política no movimento estudantil e sindical, passou por fábricas, sindicato de metalúrgicos e centrais de trabalhadores gaúchos. Esteve no Congresso ao lado de nomes como Mario Covas, Ulysses Guimarães e Leonel Brizola

Em discurso na última semana, o senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que “encerrou um ciclo” ao fazer um balanço de seus oitos anos como senador e de sua vida também como deputado. Reeleito para mais um mandato, com uma trajetória parlamentar que poderá chegar a 40 anos, ele agradeceu ao povo do Rio Grande do Sul pela confiança e declarou que continuará a trabalhar pelo Brasil e pela democracia.

Paim disse ter iniciado sua vida política no movimento estudantil e sindical, passando por fábricas, sindicato de metalúrgicos e centrais de trabalhadores gaúchos. Esteve no Congresso ao lado de nomes como Mario Covas, Ulysses Guimarães e Leonel Brizola.

Foi autor de leis que transformaram vidas, em sua opinião, como os estatutos do Idoso, da Pessoa com Deficiência e da Igualdade Racial. Também passou por suas mãos o Estatuto da Juventude, o fim do fator previdenciário, a política de reajuste do salário mínimo e a fórmula 85/95, que melhorou as condições de aposentadoria dos trabalhadores, além da reforma trabalhista, contra a qual lutou.

Nos quatro mandatos de deputado e três de senador, foram mais de mil projetos apresentados, como a lei das gorjetas, o adicional de periculosidade para carteiros e outros que beneficiam categorias profissionais como os agentes de saúde e de trânsito, além do novo Estatuto do Trabalho. Como senador, organizou cerca de 170 audiências públicas por ano, ouvindo a população na construção de novas legislações.

- Encerro um ciclo da minha vida e confesso que vivi, vivi esperançando e continuarei esperançando. Vivi mastigando as angústias e calando as injustiças. Pus-me a cantar os cantos do meu povo, do nosso povo, decifrando as dores das ruas e os gemidos do silêncio. Ninguém caminha sozinho. Somente o coletivo faz as mudanças – disse.

Artur Hugen, com Agência Senado/Foto: Marcos Oliveira/AS/Divulgação