A movimentação de cargas no Porto de Pelotas, de janeiro a novembro, registrou aumento de 11% em relação ao mesmo período no ano passado. O número saltou de 816.873 toneladas em 2017 para 907 mil toneladas em 2018. O volume ainda supera a movimentação total do ano anterior, que foi de 899 mil toneladas. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (18) pela Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG).
Segundo o chefe de divisão do Porto de Pelotas, Cláudio Oliveira, o governo do Estado apostou na estrutura pelotense para fortalecer a navegação no interior. "O trabalho efetuado tirou a instalação portuária do ostracismo e do déficit para uma unidade superavitária", afirmou. O destaque são as toras de madeira movimentadas pela hidrovia gaúcha. O projeto das toras, que seguem com destino à fábrica da Celulose Riograndense em Guaíba, é um dos fatores que contribuem para a movimentação positiva. Além disso, clínquer e grãos também têm posição ressaltada.
"Foram quatro anos trabalhando para resgatar e valorizar a hidrovia e o Porto de Pelotas é símbolo disso. A parceria com a Celulose Riograndense é uma escola para que outras empresas possam ver o grande potencial logístico gaúcho", explicou o diretor superintendente do Porto do Rio Grande, Janir Branco.
A perspectiva é que a movimentação total de 2018 se aproxime de um milhão de toneladas, colocando a instalação pelotense no mesmo patamar do Porto de Porto de Alegre. "Queremos um estado cada vez mais logístico e integrado. E ter três portos fortes e dinâmicos são essenciais ao processo”, concluiu Branco.
Artur Hugen, com André Zenobini/Edição: Gonçalo Valduga/Foto: SUPRG/Divulgação
19 de Novembro, 2024 às 23:56