Logo em seu discurso de posse, na última semana, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), fez firme sinalização de que sua vitória colocará ponto final ao “conforto enganoso do voto secreto” na Casa.
Após resistência explícita do comando anterior ao Projeto de Resolução (PRS 53/2018) de Lasier Martins (PSD-RS), apresentado em dezembro para tornar o voto aberto nas eleições da Mesa Diretora e nas comissões permanentes, abriu-se uma perspectiva promissora.
Diante disso, o senador gaúcho iniciou nesta semana, a coleta de assinaturas de colegas para encaminhar novo pedido de urgência para levar a proposta à apreciação do plenário. São necessários 21 apoios para que a Mesa delibere sobre a decisão. O PRS havia sido remetido pelo presidente Eunício Oliveira (MDB-CE) à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde aguarda designação de relator.
O projeto de resolução de Lasier recebeu apoio explícito de vários colegas nas redes sociais e ganhou o respaldo virtual dos 50 senadores que votaram na sexta-feira (1º) para que a recente escolha do novo presidente do Senado fosse aberta.
Em razão do calendário, Lasier ingressou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), em 12 de dezembro, para tornar o voto aberto na eleição do presidente. O relator, ministro Marco Aurélio Mello, concedeu a liminar no dia 19, sendo cassada em 10 de janeiro pelo presidente da Corte, Dias Toffoli.
Artur Hugen, com AI/Gabinete do Senador Lasier Martins/Foto: Divulgação
19 de Novembro, 2024 às 23:56