Redução de pessoal, cortes de verba, falta de incentivo, insegurança administrativa e brigas internas. Esse é o pano de fundo da extinção, na semana passada, do Grupo de Trabalho da Polícia Federal, em Curitiba, que atuava na Operação Lava Jato.
O “desmonte” da força-tarefa já resultou na redução do número de operações ostensivas, quando são cumpridas ordens de prisões, conduções coercitivas e buscas e apreensões, da maior ofensiva contra a corrupção no Brasil – iniciada março de 2014.
Nos primeiros seis meses do ano foram deflagradas quatro operações da Lava Jato, em Curitiba, predominantemente originadas de investigações do Ministério Público Federal. Em 2016, dez fases das investigações tinham sido deflagradas, em igual período.
Artur Hugen, com informações dos enviados especiais a Curitiba Ricardo Brandt, enviado especial à Curitiba, Julia Affonso/Foto: Foto: Julio Cesar Lima/Agência o Estado
19 de Novembro, 2024 às 23:56