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Portos e Ferrovia Norte-Sul serão leiloados nos próximos 50 dias

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Esta terça-feira  marca o 50º dia do governo Bolsonaro

O governo espera realizar leilões para concessões de dez terminais portuários e a Ferrovia Norte-Sul nos 100 primeiros dias de governo, escreveu nesta segunda-feira (18) o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, em sua conta no Twitter. Esta terça-feira  marca o 50º dia do governo Bolsonaro.

Ele lembrou que o leilão para concessões dos aeroportos está marcado para 15 de março.

O ministro detalhou os planos ao republicar uma mensagem do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na rede social. O presidente escreveu, nesta segunda-feira, que os leilões dos aeroportos vão atrair mais de R$ 3,5 bilhões de investimentos nos terminais.

Está prevista para esta segunda-feira a assinatura de dois contratos na área de portos: o arrendamento do terminal de granéis líquidos no Porto de Santarém e a autorização do terminal do Porto do Açu-TUP GNA para movimentação de Gás Natural Liquefeito.

Ferrogrão vai sair

A primeira visita do vice-presidente da República a Mato Grosso foi na sexta-feira, a Sorriso, capital nacional do agronegócio. Ele lançou o início do plantio da safrinha nacional do milho e encerramento da colheita da soja. Muito aplaudido, o general Hamilton Mourão anunciou que a ferrovia Ferrogrão "vai sair do papel sim, vai ser construída. É fácil? Não é fácil ! É difícil". "As missões difíceis são para Jair Bolsonaro !", declarou, em discurso para centenas de produtores rurais, prefeitos, deputados e demais lideranças.

O governo federal está fazendo os procedimentos de licenciamento para cumprir as etapas legais e quer fazer a concessão este ano para a ferrovia começar a ser construída. O vice-presidente não falou em prazos. O projeto original prevê que a Ferrogrão ligue Sinop a Miritituba, no Pará, onde tem porto para escoar a safra. Sorriso e Lucas do Rio Verde devem ser inseridos na etapa complementar por onde os trilhos vão passar.

O projeto original prevê investimentos de R$ 12 bilhões que serão feitos em parceria de multinacionais do agronegócio e poder público. Um terminal de cargas deve ser construído em Sinop e outro em Matupá.

Artur Hugen, com Revista Ferroviária/Fotos: Divulgação