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Parceria com fundações aperfeiçoará seleção de coordenadores regionais de Educação

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"A nomeação de coordenadores observava decisões políticas. Esse novo processo assegura a capacidade técnica", disse Leite

O governo do Rio Grande do Sul buscará os profissionais mais qualificados para comandar as 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) por meio de um acordo de cooperação com a Fundação Lemann, representando uma aliança de organizações. A parceria, que não terá custos para o Estado, promove a seleção de profissionais com capacidade técnica para assumir as CREs.

A primeira etapa consiste na divulgação, para o público, do edital, que deve ser publicado nas próximas semanas. Qualquer cidadão terá direito de se inscrever para participar do processo seletivo, não sendo necessária experiência na área de educação. “São cargos de gestão que dependem de habilidades de liderança e de competências técnicas”, explicou o governador Eduardo Leite.

A segunda etapa consiste na análise de currículo, e a terceira, em testes de liderança e de capacidade de gestão de pessoas. A última etapa, que envolve entrevistas, culminará na pré-seleção de três candidatos. O governador, por fim, escolherá aquele que entender ser o mais apto para o cargo.

Secretária Leany Lemos disse que, neste primeiro momento, o foco será em lideranças, não no operacional - Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

Além dos 30 coordenadores regionais de Educação, também serão escolhidos gestores para a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag): um coordenador da escola de governo, um diretor de recursos humanos e um subsecretário de gestão de pessoas. “Estamos montando um núcleo de gestão de pessoas que faça essa transição de modelos. Neste primeiro momento, pensamos em lideranças, não no operacional”, detalhou a secretária Leany Lemos.

Representando as fundações envolvidas na aliança – a Fundação Lemann, a Fundação Brava, o Instituto Humanize e o Instituto República –, o diretor executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne, e a diretora executiva do Instituto Humanize, Geórgia Pessoa, exaltaram a iniciativa do RS em buscar auxílio do terceiro setor para aprimorar o sistema de gestão de pessoas. “Não se trata só de uma seleção, envolve o desenvolvimento de metas, um planejamento de carreira, um plano motivacional”, destacou Mizne.

Artur Hugen, com Secom/GRS/Foto:  Gustavo Mansur / Palácio Piratini