A vice-governadora Daniela Reinehr e o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Ricardo de Gouvêa, foram os representantes do governo de Santa Catarina na abertura do 24º Dia de Campo, organizado pela Coopercampos, na cidade de Campos Novos.
O evento reúne importantes lideranças do agronegócio catarinense em uma região conhecida como celeiro do Estado. Ao todo, mais de 150 empresas participam da exposição de produtos, que vai até quinta-feira.
Em sua fala aos trabalhadores e líderes do setor, a vice-governadora fez questão de ressaltar a relevância do agronegócio para Santa Catarina, que responde por quase 30% do PIB estadual. Segundo Daniela, encontros como esse são essenciais para troca de informações, que leva ao contínuo processo de melhoria dos índices de produtividade.
“É aqui que o produtor consegue receber informação. Estamos crescendo cada vez mais em tecnologia e a tendência é que a nossa produção de milho também aumente. Todo esse Dia de Campo é muito importante para que o produtor rural consiga se atualizar”, destacou a vice-governadora.
Questionada sobre a questão dos incentivos fiscais, Daniela Reinehr lembrou que o governo está reanalisando todos os benefícios atuais e que a intenção é manter aqueles que são efetivamente necessários para a economia, fazendo isso de forma transparente com os outros poderes e a sociedade.
Melhora da rentabilidade
O secretário Ricardo de Gouvêa salientou que, desde que assumiu a pasta em janeiro, tem trabalhado com o objetivo de melhorar a rentabilidade do produtor. Segundo ele, não basta apenas melhorar os índices de produtividade, mas também pensar mais à frente, com uma renda compatível para manter os produtores no campo. “Se não houver isso, o agricultor vai manter o produto estocado e até com problemas de armazenamento. Temos que usar toda a estrutura do governo, com Epagri, Cidasc e Ceasa, para tentar buscar esse aumento de rentabilidade, trabalhando em uma cadeia produtiva”, disse.
No começo da tarde, Daniela e o secretário Gouvêa também participaram da abertura do Fórum Mais Milho, que debate formas de compensar a necessidade histórica de se importar milho em Santa Catarina, uma vez que, mesmo com o aumento da produção, ainda se faz necessário trazer mais da metade do insumo consumido no Estado de outras regiões e países. “Nosso desejo é que todos saiam daqui com mais aprimoramento e com mais viabilidade para (a cadeia do) milho e todo o agronegócio catarinense”, finalizou Daniela.
Artur Hugen, com Secom/GSC/Foto: Leonardo Gorges/ Secom
19 de Novembro, 2024 às 23:56