A Câmara dos Deputados instalou nesta quarta-feira (13) a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), primeira parada para análise da reforma da Previdência na Casa. O deputado Felipe Francischini (PSL-PR) foi eleito o presidente do colegiado para os trabalhos ao longo deste ano.
“Meu respeito será integral tanto a base do governo, da qual eu faço parte, quando os independentes e a oposição”, disse. Durante a próxima semana, ele pretende conversar individualmente com todos os integrantes da comissão para tratar da reforma.
Foram 47 votos para Francischini, 15 brancos e 2 nulos. Um dos votos foi anulado por causa de preenchimento errado da cédula. A deputada Bia Kicis (PSL-DF) foi eleita vice-presidente da comissão.
A CCJ é composta por 66 deputados que compõem a CCJ, que terão até 5 sessões do plenário da Casa para analisar a constitucionalidade do texto da reforma da Previdência, o 1º projeto que será pautado na comissão.
Em seguida, a reforma seguirá para uma comissão especial e depois para o plenário onde será analisado seu mérito, ou seja, as propostas de fato.
O PSL conquistou o direito a presidir o colegiado por ser o partido com maior bancada no maior bloco formado na Casa, o que lhe deu prioridade na escolha das comissões que queria comandar.
O partido escolheu a CCJ por ser a mais importante e prestigiada da Câmara, além de ser a primeira parada da Previdência, considerada pauta chave para o Planalto.
Outras 13 comissões elegeram presidentes nesta quarta-feira. São elas:
Ao todo, a Câmara dos Deputados tem 25 comissões. As outras 11 têm instalação prevista para 5ª feira.
Artur Hugen, com Poder 360º/Foto: Sérgio LimaPoder 360º
A oposição deu o recado de que não permitirá tramitação fácil para a matéria e protocolou pedidos de audiência com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Os deputados argumentam que o governo ainda não esclareceu ao Congresso os pontos da reforma.
Entenda a tramitação da reforma da Previdência:
19 de Novembro, 2024 às 23:56