O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu na púltima semana (14) em Nairóbi, no Quênia, mais esforço da comunidade internacional para o combate contra eventos extremos. Segundo ele, esses eventos são consequências das atividades do homem e da natureza, mas tendem a “atingir mais duramente as populações vulneráveis”, afirmou.
O discurso foi feito durante a plenária “Soluções Inovadoras para Desafios Ambientais e Produção e Consumo Sustentáveis” – parte da programação da 4ª Sessão da Assembleia Ambiental das Nações Unidas (Unea), que já se encerrou no ukltimo dia 15, em Nairóbi, no Quênia.
Salles apresentou as prioridades da política ambiental do governo brasileiro, que prioriza a melhoria da vida urbana, com ações em diversas áreas: poluição do ar e da água, escassez de recursos hídricos, saneamento, transporte sustentável, eficiência energética, eliminação de resíduos, reciclagem, produção e consumo sustentáveis, diminuição do desperdício de alimentos e aumento de áreas verdes.
Chefe da delegação brasileira, Salles considera que tornar as cidades ambientalmente sustentáveis e saudáveis é um dos maiores desafios da atualidade. “Precisamos urgentemente de soluções criativas e inovadoras, e esta é a primeira prioridade do meu ministério”, afirmou.
O ministro não deixou de mencionar também o rompimento da barragem em Brumadinho. Ele garantiu que o Brasil está revisando as políticas de segurança do setor, incluindo aspectos de avaliação ambiental. O objetivo é “tornar a mineração e outras atividades mais seguras para a população e as empresas", disse ele.
Artur Hugen, com Ascom MMA/Foto: Divulgação
19 de Novembro, 2024 às 23:56