O apelido de Botafogo a Rodrigo Maia – alcunha dada nos relatórios da Odebrecht – poderia ser outro, mais atual. Após aquela troca de farpas pública com Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara nunca mais foi o mesmo. Vale o apelido de Judas? Olha, se depender das atitudes...
Ciente de que a reforma da Previdência está ameaçada, Maia não apenas largou mão de ser o articulador como pautou a reforma Tributária na Casa - inclusive a falta de um articulador político é o tema do Podcast República desta semana; clique para ouvir e ler um resumo.
A tal reforma Tributária encampada por Maia não foi elaborada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Foi encabeçada pelo economista Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal, e virou proposta de emenda à constituição (PEC) apadrinhada pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP). A reforma oficial viria das mãos, além de Guedes, do secretário da Receita Federal, Marcos Cintra.
As propostas podem tramitar juntas? Até podem. Mas não é bem o desejo de Maia. Veja todas as informações na matéria da editora Fernanda Trisotto.
Vamos falar de economia?
Definitivamente, se antes os presidentes da Câmara e da República falavam a mesma língua, agora Bolsonaro fala hebraico enquanto Maia e sua turma falam grego. Enquanto o ministério da Economia quer apertar os cintos, o Congresso busca alargar a gordura.
A gente espera que, pelo menos, a Câmara não atrapalhe um desejo antigo dos economistas: o de tornar o Banco Central independente. O tema é assunto do editorial da Gazeta do Povo; ouça e leia. Aqui segue um trecho:
A autonomia formal de um banco central não é garantia de que ele será melhor na busca de metas de inflação. Os dados de países com sistemas de metas como o do Brasil mostram que, mais importante do que uma autonomia escrita em lei, é a atuação da autoridade monetária livre de interesses políticos de curto prazo. Países com instituições políticas estáveis são mais bem sucedidos na manutenção da estabilidade monetária, com ou sem lei.
A proposta de Banco Central independente chegou ao Congresso dia 11, mas se tem algo que não depende de Judas, digo, de Maia é a sequência de concessões e privatizações previstas por Bolsonaro ainda na campanha. E falta alguma coisa para o governo colocar em prática a tal agenda de privatizações? Falta. O que? A gente explica nesta matéria da Jéssica Sant’Ana.
Do Piauí ao Paraná: a truculência educativa e a falta de segurança
A liberdade de expressão vale para todos? Ou só para aqueles que pensam igual? Alguns professores e alunos manifestaram publicamente ideias liberais e quase foram linchados. Como a gente sabe que você, leitor, não é sem noção, o Jones Rossi mostra no Podcast Ideias por que a Liberdade é a maior ideia de todos os tempos. O programa – excelente, diga-se – chegou a 100 episódios!
Foi no estádio ver o Masterchef e passou fome. E por falar em estádio...
Em um fim de semana de finais de futebol pelo Brasil, participantes do programa Masterchef tiveram que cozinhar para 400 pessoas, entre elas, as jogadoras de Santos e Corinthians depois de um jogo. Mas coitadas das meninas, algumas passaram fome. Faltou comida no Masterchef e nossa árbitra de vídeo Priscila Bueno, do Bom Gourmet, não deixou passar um lance.
Por falar em futebol, quem está com a mão na taça? Veja os resultados dos Estaduais pelo país. No Paraná, destaque para o porco de Toledo, que com uma mãozinha (ou a falta dela) do goleiro do Athetico pode levar pela primeira vez o título estadual para a cidade do Oeste.
E se no Masterchef o pessoal passou fome, quem estiver em Curitiba esta semana vai passar bem: o evento Comida Di Buteco e as feirinhas noturnas vão bombar. E tem desconto sim, senhor(a): conheça 20 cafeterias para comemorar o dia mundial do café, em 14 de abril, com desconto de até 20%, exclusivo para quem assina a Gazeta do Povo.
E quem chega no próximo fim de semana de Páscoa também pode aproveitar. A Raquel Derevecki mostra qual é o pastel queridinho da feirinha do Largo – na verdade tem mais de um, talkey?!
Tenha uma ótima Semana Santa!
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