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Turismo: Serra Catarinense realizou o Congresso nacional da ABRAJET neste final de semana

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“Dos vinhos aos roteiros do turismo de aventura, com as cachoeiras que enriquecem o passeio de quem visita à região. Isso é Urubici. Uma região charmosa e com bastante diversidade natural”, finaliza Novak

Urubici - SC (02/12/2019), De acordo com o presidente da ABRAJET Nacional, Evandro Novak, um dos principais objetivos é ampliar a divulgação de novos roteiros. “Santa Catarina é um estado belíssimo, no entanto, os visitantes exploram mais o litoral do que os atrativos do planalto serrano. Por isso, a partir deste congresso, pretendemos reunir o máximo de jornalistas especializados em turismo para surpreendê-los com o que há de especial na Serra Catarinense”, ressalta.

Entusiasmado com a participação no congresso, o presidente da ABRAJET Sergipe, Luís Mendonça, cita sobre a importância da troca de conhecimento. “Teremos nossa  representatividade no evento e, lá, Sergipe será divulgado com todo empenho”, diz.

Atrativos

“Dos vinhos aos roteiros do turismo de aventura, com as cachoeiras que enriquecem o passeio de quem visita à região. Isso é Urubici. Uma região charmosa e com bastante diversidade natural”, finaliza Novak.

Congresso Nacional da Abrajet leva jornalistas a Urubici, para divulgar a região

Jornalistas especializados em turismo, filiados à Associação Brasileira dos Jornalistas de Turismo (Abrajet), desembarcam, hoje, em Urubici, uma cidade incrustada na região Serrana catarinense, com dois objetivos: realizar o XXXVI Congresso Nacional da entidade, em que serão discutidos os rumos do jornalismo de turismo e sua atuação no desenvolvimento do segmento no País e divulgar para todo o Brasil a região de Urubici, conhecida por suas belas cachoeiras, pela produção do Vinho de Altitude, e por seu clima frio.

O evento que acontecerá até domingo (1 de dezembro) será presidido pelo jornalista Evandro Novack, presidente da Abrajet Nacional e contará com a presença cerca de uma 80 representantes dos Estados de Santa Catarina, Paraná,  Rio Grande do Sul, São Paulo, Pará, Tocantins, Sergipe, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Alagoas, Paraíba e Rio de Janeiro.

Com as dificuldades inerentes ao momento que o Brasil vive, com a economia em frangalhos, o desemprego atingindo mais de 12 milhões de trabalhadores esta é a hora de mostrar à Nação a força do turismo para alavancar o desenvolvimento do País. Esta é segunda vez consecutiva que Santa Catarina sedia um congresso da Abrajet. No ano passado, o evento aconteceu em Florianópolis, no Costão do Santinho.

Para o presidente Nacional da Abrajet, a ideia de realizar o congresso numa das mais belas regiões do País teve o objetivo de promover as belezas naturais do interior catarinense, uma região rica por sua gastronomia. “Estamos revelando aos jornalistas de todo o Brasil um exemplo da capacidade turística brasileira ainda muito pouco explorada. Eles levarão essa informação não apenas aos brasileiros, mas essencialmente às autoridades estaduais, a fim de sensibilizá-las para a necessidade de investirem maciçamente no turismo”, enfatizou Evandro Novack.

Ele lembrou que o Prefeito Antônio Zilli, de Urubici, tem despertado cada vez mais o município para o potencial turístico e acertou em sediar o Congresso da ABRAJET. “Santa Catarina é um estado muito acolhedor mas as pessoas, na sua maioria, conhecem o nosso lindo litoral. Queremos a partir deste congresso, unir os jornalistas especializados em Turismo, no Planalto Serrano. Vamos surpreendê-los com o que há de especial na Serra Catarinense. Não tenho dúvidas de que vão se apaixonar pela charmosa e propulsora cidade de Urubici e o potencial da nossa Serra, que fica a 169 km da capital do Estado, Florianópolis”, salientou o presidente Evandro.

Belezas intermináveis

A Cascata Véu de Noiva fica no caminho do Morro da Igreja. Dentro de uma área particular e tem 62 metros e suas águas deslizam suavemente pelas rochas até chegar à piscina que se forma no final da cascata.

Com uma população estimada em 2010 de 10.702 habitantes, possui uma área de 1019,1 km². O cume do Morro da Igreja, a 1.822 metros acima do nível do mar, é o ponto mais alto habitado do sul do Brasil, durante o Inverno as temperaturas não raramente chegam a abaixo de zero grau. E lá já foi registrada, extraoficialmente, a temperatura mais baixa do País, 17,8 °C, em 29 de junho de 1996. Urubici também é conhecida pelas suas diversas belezas naturais, e pela neve que no inverno de vez em quando pinta de branco Urubici, motivo para os turistas invadirem a cidade.

Urubici está no Caminho das Neves, localizada no Vale do Rio Canoas, e é a Terra das Hortaliças, é o maior produtor de hortifrutigranjeiros de Santa Catarina, além de ser conhecida também pelo cultivo de maçã, especialmente, a variedade gala. Outro aspecto importante é o cultivo de erva-mate, produto básico do tradicional chimarrão, apreciado no Sul do Brasil e em diversos países vizinhos.

Outro local de destaque é o Morro da Igreja, com 1.822 metros de altitude, que permite enxergar todo o Litoral Sul Catarinense. Nesse morro, encontra-se a Pedra Furada, uma escultura natural em forma de janela. Outros atrativos turísticos são as inscrições rupestres dos tempos das cavernas, na Branco, a Gruta Nossa Senhora de Lourdes e a Igreja Matriz Nossa Senhora Mãe dos Homens. Existem várias hipóteses etimológicas para o topônimo “Urubici; deriva do termo da língua geral paulista urubysy, que significa “fileira de urubás” (uruba, urubá + ysy, fileira);deriva do termo tupi urubuysy, que significa “fileira de urubus” (urubu, urubu + ysy, fileira)

Por marcar a história de várias civilizações, URUBICI exibe, até hoje, a passagem de seus primeiros habitantes. São sinais registrados em pedras há pelo menos 40 séculos, comparável às inscrições encontradas em alguns outros pontos do litoral catarinense. Segundo historiadores, o ano de 1711 marca o surgimento de Urubici, quando dom João V ordena que os jesuítas procurem minas e catequizem índios até o rio Caçadores. Com essa missão, os padres José Mascarenhas e Luís de Albuquerque traçam marcos na região – marcos do Maranhão até Laguna, a considerada “região do ouro”.

O primeiro marco foi colocado no Morro Pelado (comando indígena), o segundo no Morro da Mala (onde moravam os padres) e o terceiro no Morro do Panelão (onde ficavam as tropas que carregariam o ouro). Conta-se que grande porção do ouro foi enterrada nas rochas pelos jesuítas. Os índios, na maioria tupi-guarani, foram catequizados em grupos e já eram remanescentes de outras regiões].

Conta-se que existem mapas em originais e cópias, nunca vistos URUBICI registrava um pinheiral espantoso, um “mar de pinheiros”, e em outras regiões, não em todas, alguns banhados, com sumidouros de animais e pessoas não orientadas Alguns índios já conheciam missionários e orientavam jesuítas pelas andanças. Padre Luís relata que, ao fincar uma grande cruz no dia 1 março, ela mergulhou no pântano, mais de um metro, sem nenhuma força. Em cada marco, foi plantada uma cruz jesuítica, com ramos amarrados na altura de Cristo.

uando os primeiros colonizadores de origem europeia, vindos de Tubarão, São Joaquim e Bom Jesus, chegaram na região. Os novos habitantes logo expulsaram os índios, cujos vestígios ainda podem ser encontrados as e inscrições rupestres espalhadas por todo o território. De 1903 a 1911, imigrantes agricultores e madeireiros fixam-se na região. [Em 1924, sabendo da fertilidade no solo do vale do rio Canoas, chegaram, à região, imigrantes italianos, alemães e letões, que tornaram, a agricultura e pecuária, as principais atividades econômicas da região.

Fonte: Artt Brand/São Joaquim Online/Fotos: Mychel Legnaghi/Divulgação