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Bolsonaro, em ato intervencionista, diz que não vai negociar com ninguém; carreata virou ato em frente do quartel general do Exército

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Bolsonaro em ato no Setor Militar ( Foto: imagem de rede social)

(Brasília-DF, 19/04/2020) Num ato-carreata que se imaginava, inicialmente, de apoio a políticas anti-isolamento social, o presidente Jair Bolsonaro viu um evento marcado por pedidos pelo fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal  com edição de um novo AI-5, que acabou com direitos e garantias individuais em 1.968, e que acirrou a intervenção militar de 1964.  O evento ganhou a presença do Presidente Bolsonaro no início da tarde deste domingo, 19, dia do Exécito e dia do índio.

O Presidente chegou a falar de democraia enquanto os apoiadores mostravam cartazes e faixas com dizeres  “intervenção militar com Bolsonaro presidente”. Mesmo falando de democraia, em nenhum momento, o Presidente censurou esses apoiadores. O Presidente interrompeu sua fala ao tossir por 3 vezes. 

"Temos um novo Brasil pela frente. Patriotas têm que acreditar e fazer sua parte para colocar o Brasil no destaque que ele merece. E acabar com essa patifaria. É o povo no poder. Para garantir a nossa democracia e aquilo que há de mais sagrado em nós, que é a nossa liberdade. Esses políticos têm que entender que estão submissos à vontade do povo brasileiro", afirmou o presidente no discurso.

Ele falva em liberdade e diziz que tinha acabado o tempo da patifaria.

“Acabou a época da patifaria. É agora o povo no poder. Mais que direito vocês têm obrigação de lutar pelo país de vocês. Contem com seu presidente para fazer tudo aquilo que for necessário para manter a nossa democracia e garantir aquilo que é mais sagrado de nós, que é nossa liberdade.”, disse.

Ele disse que não iria negociar com ninguém.

"Eu estou aqui porque acredito em vocês, vocês estão aqui porque acreditam no Brasil. Nós não iremos negociar nada", disse, enquanto a multidão pedia o fechamento do Congresso Nacional, a volta do AI-5 e as Forças Armadas nas ruas.

Twitter

Em sua rede social preferida, o Twitter, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o isolamento social.  Ele publicou uma manchete do jornal “O Estado de São Paulo”  com a seguinte chamada: “No País, 91 milhões deixou de pagar alguma conta em abril”.

“- Essa mesma imprensa diz que todos devem FICAR EM CASA.

- A continuar com o FECHA GERAL não está difícil de saber o que nos espera.”, disse no Twitter.

( da redação com informações de agência e Twitter. Edição: Genésio Araújo Jr)