(Brasília-DF, 30/04/2.020) O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) foi recepcionado calorosamente nesta quinta-feira, 30, em Porto Alegre (RS), por seus apoiadores, que se encontravam aglomerados, e que gritavam a palavra de ordem “mito” para saudá-lo. O presidente foi a capital gaúcha conhecer o Centro de Operações de Combate ao novo coronavírus (covid-19) que o comando militar da região está organizando para adotar ações de enfrentamento contra a doença que já matou, em todo o mundo, quase 230 mil pessoas, sendo 5,5 mil brasileiros.
A ida do presidente brasileiro ao Sul do país serviu, também, para acompanhar a posse do novo comandante do 3º Exército, general Geraldo Antônio Miotto. Bolsonaro, no entanto, também foi recepcionado por um panelaço promovido por pessoas insatisfeitas com o seu governo ao se direcionar as instalações das Forças Armadas no estado. Chamou a atenção que ao cumprimentar os apoiadores, o chefe do Poder Executivo federal estava cercado por seus seguranças, onde todos faziam uso de máscaras de proteção individual, mas, ele próprio, não usava.
O Centro de Operações de Combate a covid-19 foi desenvolvido pela Aeronáutica, Exército e Marinha. São mais de 70 militares que planejam ações que buscam promover iniciativas que contemplem os três estados da região Sul do Brasil. Dentre estas iniciativas, consta o monitoramento das fronteiras, a liberação de médicos que estariam em regime de serviço militar obrigatório para que eles possam atuar nos hospitais do três estados sulistas. Além do fornecimento de água, alimentação e alojamento às equipes de saúde envolvidas diretamente na linha de frente do tratamento do novo coronavírus.
Outra ação realizada pelo Centro de Operações de Combate a covid-19 é a entrega até o próximo sábado, 2 de maio, a todos os 1,4 mil agentes da Força Nacional de Segurança, de equipamentos e materiais de proteção individuais (EPIs), como máscaras, óculos, luvas e álcool em gel, que devem ser utilizados nas 52 operações que estão sendo realizadas em todo o país como forma de enfrentar a doença que já infectou mais 3,2 milhões de seres humanos em todo o planeta, sendo quase 80 mil só no Brasil.
“[Esses materiais vão ser utilizados] seja em reserva indígena, presídios federais, áreas de proteção ambiental, ou no policiamento urbano para o combate ao crime. Nós temos caminhões e ônibus para fazer a distribuição”, falou à TV Brasil o comandante da Força Nacional - coronel Aginaldo de Freitas.
(por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr)
19 de Novembro, 2024 às 23:56