Bancada Sulista

Bancada Sulista

NOTÍCIAS

EMPREGO: Em setembro, Brasil chegou a 14 milhões desocupados e a taxa de desocupação chegou a 14,4%, aponta Pnad Covid-19

Tamanho da letra A+ A-
Muita gente desempregada( Foto: Arquivo Política Real)

(Brasília-DF, 16/10/2020) O IBGE( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou mais um edição de sua PNAD COVID-19, feita entra 20 e 26 de setembro, apontando que a população desocupada  chega a 14,0 milhões de pessoas e a taxa de desocupação  fica em 14,4%.  Na prática, não houve variação estatisticamente significativa frente à semana anterior (13,3 milhões e 13,7%, respectivamente).

A PNAD COVID19 estimou em 83,0 milhões a população ocupada do país na semana de 20 a 26 de setembro, com estabilidade em relação à semana anterior (83,7 milhões de pessoas) e à semana de 3 a 9 de maio (83,9 milhões de pessoas).

A população ocupada e não afastada do trabalho, estimada em 77,9 milhões de pessoas, ficou estável em relação à semana anterior (78,2 milhões) mas aumentou frente à semana de 3 a 9 de maio (63,9 milhões). Entre essas pessoas, 7,9 milhões (ou 10,2% da população ocupada e não afastada) trabalhavam remotamente. Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (7,8 milhões ou 10,0%). Já em relação à semana de 3 a 9 de maio houve estabilidade em números absolutos (8,6 milhões) e queda em percentual (13,4%).

O nível de ocupação (48,7%) ficou estável frente à semana anterior (49,1%) e à semana de 3 a 9 de maio (49,4%).

A proxy da taxa de informalidade (34,2%) ficou estável em relação à semana anterior (33,6%), mas recuou frente à semana de 3 a 9 de maio (35,7%).

Cerca de 2,7 milhões (ou 3,3% da população ocupada) estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social. Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (2,8 milhões ou 3,4%) e caiu frente à semana de 3 a 9 de maio (16,6 milhões ou 19,8%).

A taxa de participação na força de trabalho (56,9%) na semana de 20 a 26 de setembro ficou estável frente à da semana anterior (56,9%) e à primeira semana de maio (55,2%).

A população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurava por trabalho) era de 73,4 milhões de pessoas, mantendo-se estável frente à semana anterior (73,6 milhões) e à semana de 3 a 9 de maio (76,2 milhões). Nessa população, disseram que gostariam de trabalhar cerca de 25,6 milhões de pessoas (ou 34,8% da população fora da força de trabalho). Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (25,6 milhões ou 34,7%) e caiu em relação à semana de 3 a 9 de maio (27,1 milhões ou 35,5%).

Cerca de 15,3 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho, não o fizeram por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam. Elas correspondiam a 20,8% das pessoas fora da força. Esse contingente ficou estável em relação à semana anterior (15,4 milhões ou 20,9%). Frente à semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 25,1%), houve queda nos dois indicadores.

Estudantes sem atividades

Na semana de 20 a 26 de setembro, o Brasil  tinha cerca de 46,1 milhões de estudantes que frequentavam escolas ou universidades. Destes, 13,9% (ou 6,4 milhões) não tiveram atividades escolares na quarta semana de setembro. Esse contingente ficou estatisticamente estável em relação à semana anterior (6,3 milhões ou 13,7% dos estudantes), mas caiu frente à semana de 28 de junho a 4 de julho (9,0 milhões ou 20,0% dos estudantes).

Entre os 39,2 milhões de estudantes que tiveram atividades escolares na quarta semana de setembro, 26,1 milhões (ou 66,7%) tiveram atividades em cinco dias da semana, mantendo estabilidade frente à semana anterior (26,2 milhões, ou 66,3%).

Cerca de 84,7 milhões de pessoas ficaram em casa e só saíram por necessidade básica na semana de 20 a 26 de setembro, o equivalente a 40,0% da população. Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (84,4 milhões ou 39,9% da população). A parcela da população que ficou rigorosamente isolada (14,9% ou 31,6 milhões) caiu em relação à semana anterior (16,0% ou 33,8 milhões). Já o contingente dos que não fizeram restrição (3,5% ou 7,4 milhões) aumentou frente à semana anterior (3,1% ou 6,5 milhões). O número dos que reduziram contato mas continuaram saindo de casa e/ou recebendo visitas (86,7 milhões ou 41,0%) ficou estável frente à semana anterior (85,7 milhões ou 40,5%).

(da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)